Sophie Morgan é uma jovem jornalista de sucesso. Divertida, inteligente, atraente e generosa, ela podia ser uma das suas amigas. A sua vida é absolutamente banal... com excepção de um "pormenor": na cama, ela gosta de se entregar a um homem dominador. Sophie é uma submissa. E é também suficientemente ousada para revelar a sua arrojada vida íntima: das primeiras experiências eróticas à recém-descoberta sexualidade, na qual James, um "Christian Grey" da vida real, teve um papel fundamental. É só quando o conhece que ultrapassa verdadeiramente os seus limites. À medida que a paixão entre ambos se intensifica, a questão que coloca a si própria é: até onde será capaz de ir? Poderá o homem perfeito ser também perfeitamente cruel? Na senda de 50 Sombras de Grey, este ousado relato pessoal desvenda os segredos e desconstrói os mitos do que realmente significa ser submissa. Arrojado, controverso e sensual, este Diário está recheado de uma honestidade tão surpreendente que ninguém - homem ou mulher - será capaz de o pousar. E quando terminar, o leitor vai perceber por que razão "Sophie" é um pseudónimo.
Julia
Becket acredita no destino. Ela tinha apenas cinco anos quando viu
Greywethers pela primeira vez, mas soube de imediato que aquela era a
sua casa. Vinte e cinco anos depois, tornou-se finalmente sua
proprietária. Mas Julia depressa começa a suspeitar de que existe algo
de poderoso e inexplicável por detrás da sua decisão radical de
abandonar Londres e começar de novo numa pequena aldeia. Os novos
vizinhos são calorosos e acolhedores, muito particularmente Geoff, o
aristocrático proprietário de Crofton Hall, com quem sente uma ligação
imediata. Mas a vida tal como ela a conhecia acabou, e outra bem
diferente está prestes a começar. Uma vida que inclui Mariana, que
habitou aquela mesma casa trezentos anos antes e cujo destino ficou
tragicamente por cumprir. A história de Mariana vai- se revelando a
pouco e pouco, apoderando-se da sua vida como um feitiço. Ao longo dos
séculos que separam as duas jovens, uma promessa de amor eterno aguarda o
desfecho que o destino lhe negou. Conseguirá Julia desvendar no
presente os enigmas do passado? Será que Mariana esteve sempre à sua
espera?
«Eu sou aquela rapariga. Eu sou o espaço entre as minhas coxas, a
luz do sol a derramar-se entre elas. Eu sou a auxiliar de biblioteca que
se esconde na "Fantasia". Eu sou a aberração de circo enclausurada em
cera. Eu sou os ossos que eles querem, ligados num molde de porcelana.»
Viajei na terra dos Corações Gelados devido às inúmeras leitoras que me
escreveram a contar a sua luta com distúrbios alimentares, automutilação
e sensação de andarem perdidas. A sua coragem e sinceridade puseram-me
no caminho para encontrar Lia e ajudaram-me a compreender a sua
devastação. Embora não seja uma história da vida real, Lia foi inspirada
nessas leituras, e por isso lhes estou muito grata.
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