Chocolate
Um (doce) romance de sabores e afectos.
Edição/reimpressão: 2000
Páginas: 264
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789724120607
Sinopse:
Quando Joanne Harris idealizou a pequena aldeia de
Lansquenet-sur-Tannes e nela criou o cenário para o seu romance
"Chocolate", não imaginava decerto o sucesso que este viria a ter. Só em
Portugal o livro vendeu mais de vinte e cinco mil exemplares e agora
que estreou o filme de Lasse Hallström, nomeado para três Oscars da
Academia, o romance veio a ganhar um novo fôlego.
Vianne é uma mãe solteira que chega à pequena aldeia, com a sua filha, e ali abre uma chocolataria. Os capítulos alternados, ora com a voz de Vianne, ora com a do padre Reynaud (ao contrário do filme, no livro é este que quer fechar esta loja das tentações), criam uma grande tensão dramática.
" "Todos nós somos divididos interiormente" diz Joanne. " O Padre Reynaud é uma espécie de anoréctico. Recusa-se a comer e tortura-se a si próprio ficando horas em frente à montra do talho. É repressivo, a sua severidade para com os outros baseia-se no facto de se odiar profundamente." (citada pela revista (livros), nº 19)
É contra este pensamento que "Chocolate" se insurge, defendendo os pequenos prazeres da vida, neste caso os gastronómicos, e o direito à diferença, numa pequena aldeia, fechada ao que vem de fora, (também os ciganos, que ali aparecem, com as suas músicas e outro tipo de vida, são votados ao ostracismo), e que, de certa forma, põe em causa o poder instalado.
Vianne é uma mãe solteira que chega à pequena aldeia, com a sua filha, e ali abre uma chocolataria. Os capítulos alternados, ora com a voz de Vianne, ora com a do padre Reynaud (ao contrário do filme, no livro é este que quer fechar esta loja das tentações), criam uma grande tensão dramática.
" "Todos nós somos divididos interiormente" diz Joanne. " O Padre Reynaud é uma espécie de anoréctico. Recusa-se a comer e tortura-se a si próprio ficando horas em frente à montra do talho. É repressivo, a sua severidade para com os outros baseia-se no facto de se odiar profundamente." (citada pela revista (livros), nº 19)
É contra este pensamento que "Chocolate" se insurge, defendendo os pequenos prazeres da vida, neste caso os gastronómicos, e o direito à diferença, numa pequena aldeia, fechada ao que vem de fora, (também os ciganos, que ali aparecem, com as suas músicas e outro tipo de vida, são votados ao ostracismo), e que, de certa forma, põe em causa o poder instalado.
Opinião:
Há muito tempo que andava para ler este livro, ao contrário do que costumo fazer, já tinha visto o filme do qual gostei bastante, logo, sabia que o livro de certo me iria encantar. Como é uma trilogia, gosto de as ler seguidas, assim sendo quando saiu o último volume: O Aroma das Especiarias, iniciei a sua leitura.
Relativamente ao livro este encontra-se impregnado de cheiros e sabores aos quais recomendo vivamente NUNCA iniciar a sua leitura sem pelo menos uma barra de chocolate tamanho XXL. Passo a explicar, no decorrer da sua leitura somos acometidas pelos desejos mais doces possíveis, envolvendo sempre o Chocolate sob as suas mais diversas formas. No meu caso, esteve sempre comigo uma barra de chocolate branco marca continente… embora não precise de desculpas para me acompanhar desta tablete!
Joanne Harris tem uma escrita muito peculiar fazendo-nos «saborear» todo o seu enredo através de personagens complexas e bastante sui generis. A perfeição não existe e ao contrário do habitual, a imperfeição é temperada com as mais exóticas especiarias fazendo-nos apreciá-la e mesmo desejá-la. Adorei Vianne, tentei afastar-me da atriz Juliet Binoche que a encarnou em conjunto com Johny Deep mas não consegui, aquele sorriso malicioso com o qual ela aparece no filme perseguiu-me durante a leitura de todo o livro. O filme é bastante diferente do livro uma vez que as personagens mais pertinentes divergem, no livro o lado negro é protagonizado pelo padre, no filme pelo conde.
Aconselho este livro nas próximas tardes chuvosas, quando o frio entrar por aquela nesga da janela que nos leva a envolver-nos na manta mais quente da casa e, se possível, com uma bela caneca de chocolate quente, espesso e vibrante!
Relativamente ao livro este encontra-se impregnado de cheiros e sabores aos quais recomendo vivamente NUNCA iniciar a sua leitura sem pelo menos uma barra de chocolate tamanho XXL. Passo a explicar, no decorrer da sua leitura somos acometidas pelos desejos mais doces possíveis, envolvendo sempre o Chocolate sob as suas mais diversas formas. No meu caso, esteve sempre comigo uma barra de chocolate branco marca continente… embora não precise de desculpas para me acompanhar desta tablete!
Joanne Harris tem uma escrita muito peculiar fazendo-nos «saborear» todo o seu enredo através de personagens complexas e bastante sui generis. A perfeição não existe e ao contrário do habitual, a imperfeição é temperada com as mais exóticas especiarias fazendo-nos apreciá-la e mesmo desejá-la. Adorei Vianne, tentei afastar-me da atriz Juliet Binoche que a encarnou em conjunto com Johny Deep mas não consegui, aquele sorriso malicioso com o qual ela aparece no filme perseguiu-me durante a leitura de todo o livro. O filme é bastante diferente do livro uma vez que as personagens mais pertinentes divergem, no livro o lado negro é protagonizado pelo padre, no filme pelo conde.
Aconselho este livro nas próximas tardes chuvosas, quando o frio entrar por aquela nesga da janela que nos leva a envolver-nos na manta mais quente da casa e, se possível, com uma bela caneca de chocolate quente, espesso e vibrante!
2 comentários
Detesto chocolate! Gosto de bala de alas marinhas
ResponderEliminarDetesto chocolate! Gosto de bala de alas marinhas
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