Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 286
Editor: Chiado Editora
Coleção: Viagens na Ficção
Sinopse:
Numa época de luzes em que os seres sobrenaturais são pouco mais do que personagens de ficção para os que nunca com eles se cruzaram, um estranho símbolo foi visto gravado numa Harley Davidson. O símbolo de um grupo de pessoas que declarou guerra a um dos mais antigos mitos da civilização: as criaturas com dentes de sabre e olhar a sangrar, popularmente conhecidos como "vampiros". Mas afinal, o que são eles? De onde vêem? Quais as suas origens? Quais os seus intentos? E, sobretudo, como se combatem? Rick Chambers sabe responder a esta última questão e, quanto às outras, tem fortes suspeitas que partilha nos seus diários de caçador de vampiros. Mas quem é, na verdade, o homem de calças de ganga e botas de cowboy que se desloca numa Harley Davidson em diversos locais com acontecimentos inexplicáveis? O que sabe ele que as restantes pessoas parecem ignorar? Aqui fica a sua visão original do mundo e de duas das espécies que o habitam.
Opinião:
Com tantos livros que hoje em dia versam o romance entre humanos e todo o tipo de criaturas sobrenaturais este livro do autor português Ardo Antas vem dar uma nova dinâmica ao tema do fantástico.
A história de Rick Chambers começa na sua infância ao ver a sua familia ser assassinada por duas criaturas e acaba por ser levado por um amigo do pai que pertence a uma sociedade secreta que caça vampiros.
Ao chegar à idade adulta Rick é iniciado nessa sociedade e a partir daí começa a perseguir estes predadores. O livro está excelentemente estruturado, cada capítulo conta um episódio da vida de Rick desde que extermina as assassinas dos seus pais em 1998 até aos dias que correm. Em cada episódio somos deparados com novas lendas ou histórias conhecidas como a de Bloody Mary mas numa versão diferente e feitos cada vez mais surpreendentes.
Gostei imenso da dinâmica do protagonista, vemos que o autor fez bastantes pesquisas sobre as lendas de vampiros em todo o mundo e deparamo-nos com histórias estonianas, maias e irlandesas onde a presença de um druida acaba por ser apenas mais uma personagem diferente no meio de tantas.
Quem pretende ler um romance este não é certamente o livro indicado, não existe aqui qualquer romantismo apenas muita acção e suspense. Quem quer ler algo dentro do fantástico mas completamente diferente do que está habituado esta é certamente a obra certa.
No meio de tantas coisas boas infelizmente tenho algo a apontar que não gostei! Uma vez que o livro é escrito por um autor português não entendo o porquê da narrativa se passar os Estados Unidos mas na minha humilde opinião julgo ser pela simples universalidade da questão, é mais fácil "vender" um livro que se passa num país que todos conhecem do que um que se passa num pequeno país à beira mar que passa despercebido. Contudo é um ponto negativo tendo em conta que o autor devia trazer os leitores ao nosso país. Outro ponto que não gostei é que há uma parte com poemas e frases esporádicas no livro e até palavras soltas em inglês. Estes dois pontos para mim são negativos contudo não estragam a espectacularidade do livro. Garanto que nada fica a dever a obras de autores estrangeiros aliás esse é um facto que ou nos vamos esquecendo ou quando nos lembramos ficamos deslumbramos. Há realmente muitos bons autores portugueses a escrever sobre o fantástico, foi para mim uma boa surpresa e já estou desejosa de ler mais livros nossos versando esse tema.
Concluindo, aconselho este livro a quem o puder ler tenho a certeza que não se vão arrepender!
Quem pretende ler um romance este não é certamente o livro indicado, não existe aqui qualquer romantismo apenas muita acção e suspense. Quem quer ler algo dentro do fantástico mas completamente diferente do que está habituado esta é certamente a obra certa.
No meio de tantas coisas boas infelizmente tenho algo a apontar que não gostei! Uma vez que o livro é escrito por um autor português não entendo o porquê da narrativa se passar os Estados Unidos mas na minha humilde opinião julgo ser pela simples universalidade da questão, é mais fácil "vender" um livro que se passa num país que todos conhecem do que um que se passa num pequeno país à beira mar que passa despercebido. Contudo é um ponto negativo tendo em conta que o autor devia trazer os leitores ao nosso país. Outro ponto que não gostei é que há uma parte com poemas e frases esporádicas no livro e até palavras soltas em inglês. Estes dois pontos para mim são negativos contudo não estragam a espectacularidade do livro. Garanto que nada fica a dever a obras de autores estrangeiros aliás esse é um facto que ou nos vamos esquecendo ou quando nos lembramos ficamos deslumbramos. Há realmente muitos bons autores portugueses a escrever sobre o fantástico, foi para mim uma boa surpresa e já estou desejosa de ler mais livros nossos versando esse tema.
Concluindo, aconselho este livro a quem o puder ler tenho a certeza que não se vão arrepender!