Autor: Michael Crichton
Edição/reimpressão: 1999
Páginas: 228
Editor: Publicações Europa-América
Baseado em fragmentos de um manuscrito árabe verdadeiro do século dez, Canibais combina a emoção de uma viagem para o desconhecido com as revelações chocantes de uma verdade muito mais estranha do que a ficção.
Em Canibais, Michael Crichton conta a história mais estranha da sua carreira.
Sinopse:
No ano de 922 d. C., o cortesão árabe Ahmad Ibn Fadlan, representante do poderoso califa de Bagdade, acompanha um grupo de guerreiros viquingues na viagem destes para o norte bárbaro. Ibn Fadlan fica assombrado com os costumes Viquingues — a sexualidade desenfreada das suas mulheres , o desprezo pela limpeza, os impiedosos sacrifícios humanos. Mas só nas profundezas das regiões do Norte é que fica a saber a verdade aterradora: que fora escolhido para combater um terror que, ao abrigo da noite, assassina os viquingues e lhes devora a carne. Baseado em fragmentos de um manuscrito árabe verdadeiro do século dez, Canibais combina a emoção de uma viagem para o desconhecido com as revelações chocantes de uma verdade muito mais estranha do que a ficção.
Em Canibais, Michael Crichton conta a história mais estranha da sua carreira.
Para os amantes de romances de aventuras e de romances históricos.
Opinião:
Visual. Descritivo. Revelador.
Canibais de Crichton é um livro diferente dos restantes que li. Assume o autor que se baseou em textos escritos por um árabe em visita a terras nórdicas para escrever o livro. Posto isto, o que se espera é uma espécie de tradução maçuda e cansativa. Mas não. Critchon pega nesse manuscrito e transforma-o numa das mais empolgantes aventuras que conheço.
É muito interessante absorver os costumes, as relações, a coragem, a cultura dos povos do norte da Europa, assim como paisagens únicas e um clima adverso, narrados por alguém que capta um mundo novo pela primeira vez.
Para além disso, sentir o constrangimento do árabe relativamente ao comportamento selvagem dos viquingues faz-nos rir, da mesma forma que nos surpreende o facto de o código de guerra ser tão bravo que aos olhos do muçulmano parece algo tolo.
É excelente este livro, pois mostra-nos vivências que de outra forma não teríamos o prazer de conhecer.