Título:
Maktub
Autor: Paulo Coelho
Editora: Pergaminho
Ano: 1995
Páginas: 196
Autor: Paulo Coelho
Editora: Pergaminho
Ano: 1995
Páginas: 196
Sinopse:
“Um homem que vivia na Turquia ouviu falar de um grande
mestre que morava na Pérsia. Sem hesitar, vendeu todas as suas coisas,
despediu-se da família e foi em busca de sabedoria. Depois de ter viajado
durante anos, conseguiu chegar a uma cabana onde morava o grande mestre.
O grande mestre abriu a porta.
- Venho da Turquia – disse – Fiz esta viagem inteira apenas
para lhe fazer uma pergunta.
O velho olhou com surpresa:
- Está bem. Pode fazer apenas uma pergunta.
- Preciso de ser claro no que vou perguntar; posso fazer a
pergunta em turco?
- Pode – disse o sábio – E já respondi à sua pergunta.
Qualquer coisa que você queira saber, pergunte ao seu coração; ele dará a resposta.”
“…Leia, folheie, releia, medite
Encontrará, neste livro caminhos viáveis para a sua
trajectória pessoal”
Opinião:
Fã incondicional de Paulo Coelho – apenas me faltam dois ou
três títulos para ter a coleçao completa – posso dizer que este livro nunca sai
da minha mesa-de-cabeceira. Já o li e reli imensas vezes, e cada vez que o
folheio parece que o estou a fazer pela primeira vez. Acho que encontro um novo
sentido em cada palavra, em cada frase, em cada ensinamento de vida…não
sei…parece estranho…mas é a mais pura da realidade.
Palavra de origem árabe, Maktub significa “está escrito”, e
resulta de uma coletânea de histórias, crónicas e outras experiências
publicadas diariamente pelo reconhecido escritor brasileiro no conceituado
jornal a Folha de São Paulo, entre 1993 e 1994.
“Leia, folheie, releia e medite” são mesmo estas as
palavras-chave para este fantástico livro que não se limita a dar conselhos
quando nos encontramos num beco sem saída mas sim a transmitir-nos a filosofia
de vida tão própria e rica de diversos povos do mundo, que ainda hoje
encontramos paralelo no mundo atual.
Com uma escrita simples mas, em simultâneo, subtil e que
toca no coração, pretende despertar-nos para o melhor que temos dentro de nós,
levando-nos ao encontro da felicidade, por vezes, escondida, e aumentando a
nossa auto-estima e alegria em viver. Ficamos também enriquecidos em termos
culturais ao entrar no universo fantástico de várias civilizações antigas,
cujos traços mais profundos e distintos são narrados pelo autor, e, logo
depois, acompanhados por uma reflexão que fica para a posteridade.
Naqueles dias mais cinzentos - porque nem sempre o sol
brilha, também há nuvens que se abatem sobre nós - nada melhor do que escolher
uma página ao acaso, como muitas vezes eu própria faço, lendo e refletindo
naquela mensagem reservada para o nosso dia. Sem dúvida alguma que ficamos mais
reconfortados e, num ápice, o nosso astral muda completamente.
Susana Cardoso
Saudações literárias
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