Autor: Dustin Thomason
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 352
Editora: Editorial Presença
Sinopse:
Um caçador de tesouros descobre um códice precioso, preservado durante séculos nas ruínas de uma cidade maia e leva-o consigo para os Estados Unidos. Entretanto a curadora de um museu, perita em inscrições maias, e um médico que está a cuidar de um desconhecido que sofre de uma doença misteriosa, chegam à conclusão de que podem estar a lidar com uma pandemia precursora da catástrofe anunciada numa antiga profecia e que, segundo o rigoroso Calendário Maia, poderá ocorrer no dia 21 de dezembro de 2012, uma data demasiado próxima dos acontecimentos narrados neste thriller...
Um caçador de tesouros descobre um códice precioso, preservado durante séculos nas ruínas de uma cidade maia e leva-o consigo para os Estados Unidos. Entretanto a curadora de um museu, perita em inscrições maias, e um médico que está a cuidar de um desconhecido que sofre de uma doença misteriosa, chegam à conclusão de que podem estar a lidar com uma pandemia precursora da catástrofe anunciada numa antiga profecia e que, segundo o rigoroso Calendário Maia, poderá ocorrer no dia 21 de dezembro de 2012, uma data demasiado próxima dos acontecimentos narrados neste thriller...
Opinião:
Este livro chegou até mim através de um passatempo, e como não era de todo urgente a sua leitura, decidi deixá-la para mais perto da data enunciada pelo título do livro, na expectativa de que isso tornasse o livro mais empolgante.
Este livro chegou até mim através de um passatempo, e como não era de todo urgente a sua leitura, decidi deixá-la para mais perto da data enunciada pelo título do livro, na expectativa de que isso tornasse o livro mais empolgante.
É uma leitura interessante, na medida em que junta a ciência e o misticismo de uma forma inteligente. Por um lado, os maias acreditam que o fim do mundo terminará no dia 21.12, e por outro, sendo coincidência ou não, perto dessa data uma doença fatal alastra-se pelos EUA (acho imensa piada que o mundo só acaba nos EUA, mas enfim!), uma doença cuja cura não é conhecida. Aqui começa uma corrida contra o tempo para salvar os milhares de infectados, e a resposta parece estar num códice maia escrito por um antigo escriba. Portanto, para se descobrir a cura, é necessário escavar bem fundo na história maia.
É um livro de ritmo acelerado, que conta com momentos fortes, e que nos permite conhecer pormenores de mundos a que não estamos tanto ligados, com bastante rigor e exactidão. Adorei poder ler sobre a história maia, da qual basicamente só conhecia a profecia (profecia esta que é um pouco esclarecida, deixando para lá as ideias dos fanáticos), da mesma maneira que adorei embrenhar-me na ciência e conhecer partículas que não conhecia, ainda que as próprias já nos tenham causado problemas na vida real. Para além disso, quanto mais nos aproximamos do fim do livro, maior a expectativa sobre o que irá acontecer, e se, de alguma maneira, todas aquelas pessoas serão salvas.
O livro é engenhoso pela forma como conjuga as duas vertentes, e enriquece-nos de várias formas. Para além disso, lê-se rapidamente! É por isso uma leitura bastante interessante, que eu recomendo.
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