Sinopse:
Como podemos escolher entre a nossa vida e a de um filho? Os recém-casados Holly e Tom acabaram de se mudar para uma casa antiga na pitoresca Inglaterra rural. Quando Holly descobre um relógio lunar num jardim cheio de ervas, e o seu estranho mecanismo de cristal, está longe de suspeitar que ele vai mudar a sua vida para sempre. Pois o relógio lunar tem uma maldição.
A cada lua cheia, Holly consegue ver o futuro – um futuro que contém Tom a embalar a filha bebé de ambos, Libby, e a chorar a morte de Holly no parto…
Holly percebe que o relógio lunar está a oferecer-lhe uma escolha desesperada: dar a Tom o bebé que ele sempre quis e sacrificar a sua própria vida; ou salvar-se e apagar a vida da filha por quem se apaixonou.
Opinião:
Desde que este
livro surgiu como novidade da Quinta Essência coloquei-o no topo da minha
wishlist. Este seria um daqueles livros lidos num ápice, de me deixar com uma
lágrima no canto do olho certamente. E assim foi, li-o em dois dias, com o
coração nas mãos, tudo o que meta crianças em livros e maternidade ainda mexe
comigo, talvez por ser mãe de duas crianças ainda bastante novas.
O dilema de
Holly, «sacrificar a sua
própria vida; ou salvar-se e apagar a vida da filha por quem se apaixonou»
deixou-me angustiada e a devorar páginas seguidas fazendo figas para que no
final pudesse respirar de alívio. O que faria eu se tivesse naquela situação?
Que opção tomar? Deveria contar ao meu companheiro o que se passava, não seria
automaticamente rotulada de «doente psiquiátrica»?
Holly acabou por se revelar uma grande mulher e, acima de
tudo, uma MÃE na verdadeira acepção da palavra. O final? É contra os meus
princípios dizer seja o que for, este é um daqueles livros que facilmente se lê
mais do que uma vez, seja porque teve um final feliz… ou porque simplesmente
gostamos de recordar as nossas expetativas antes de ler o parágrafo final!
Relativamente à escrita da autora,
adorei, é uma escrita clara que não se lê, devora, fazendo-me ficar de olho nas
próximas publicações da autora.
Recomendo a sua leitura em dias
amenos de Outono ou Primavera, em especial ao ar livre sentindo o cheiro da relva
acabada de cortar ou de terra molhada depois de um aguaceiro!
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