Chega hoje ao cinema o filme "A Senhora da
Furgoneta", que traz a eterna professora McGonagall da série Harry Potter,
de regresso aos ecrãs depois do fim da série Downton Abbey.
Inspirado num caso verídico. Tudo começa com a chegada de Miss Sheperd à
pequena população de Camden. Sem se saber muito bem de onde vem, esta mulher de
origem incerta cedo desperta comentários e atitudes piores da vizinhança. É que
com ela, traz a sua furgoneta, onde vive sem condições de higiene. Obrigada a
retirar-se por parte dos vizinhos menos descontentes, acaba por encontrar
refúgio em frente à residência do escritor Alan Bennett. Bennett, cedendo meio
que à força, intrigado com a velhota, mas também preocupado com esta, revendo
em Sheperd a sua própria mãe, acaba por ceder ao pedido, permitindo o
estacionamento da furgoneta no seu pátio durante alguns meses.
Sheperd acabaria por ficar a viver na
carrinha nesse mesmo sítio durante 15 anos.
Maggie Smith não desilude. Apesar da idade
avançada (actualmente na casa dos 80 anos) continua a mostrar ser capaz de
interpretar novas personagens e realizar novos projectos. Aliás, esta é segunda
vez que protagoniza este papel, sendo que já o tinha interpretado em teatro, há
alguns anos atrás. Embora o filme tenha alguns momentos de divertimento devido
às atitudes teimosas da sua protagonista rezingona, acaba por não ter um grande
impacto no espectador. Gostava de ter visto mais da amizade de Miss Sheperd com
o dramaturgo Allan. Quanto a esta personagem, o mais nteressante é que a
personagem desdobra-se em duas vozes, algo diferente e que vai de encontro à
situação actual da personagem e o facto de ser escritor.
"A Senhora da Furgoneta" acaba
por ser um filme simples, que pretende mostrar uma lição de vida, mas não
consegue alcançar esse objectivo a 100%. Esperava-se e pedia-se um pouco
mais.
1 comentários
eu adorei, adoro a atriz e achei a historia tão humana... não somos cor de rosa como gostamos de pensar somos mesmo de muitos tons
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