Autor:John Green
Edição/reimpressão: 2012
Páginas:256
Editor: Edições Asa
Sinopse:Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente rescrita.
Opinião:
Hazel Lancaster, uma menina de 16 anos com uma doença terminal e que tem de carregar uma botija de oxigénio para todo o lado, pois os seus "pulmões não prestam a ser pulmões".
Gostei de o facto de ela ler livros, e achei piada a ela avisar entre parênteses ( Alerta de Spoiler), ver American Next Top Model e adorar ver o Top Chef, grava-los para ver de seguida quando pudesse, ficando simplesmente no sofá a ver desinteressando-se por quaisquer outras actividades. O que levou á sua mãe lhe pedir para ir para um grupo de apoio, onde poderia falar e fazer novos amigos em vez de estar em casa sem fazer nada.
Ai conhece Augustus Waters, Gus como lhe chamam. Gus foi amputado numa mas pernas onde usa uma prótese, no entanto ele só lá estava para dar apoio a Isaac que ia ficar cego. Gus, para além de ser uma brasa, é especialmente muito filosófico com a vida, dizendo que temos o controlo dela e por isso mesmo tem um cigarro na boca que nunca acende, fascinado com a literatura tal como Hezel, com quem troca livros e com quem fala muito deles.
Finalmente Hazel tem um amigo de quem gosta muito e pode conversar, apesar de ela não ser anti-social, toda a gente a vê como a frágil rapariga que tem um cancro, mal ela é muito mais que isso.
Green mostra-nos aqui o mundo real, quantas vezes nos vemos a tentar respirar como deve de ser por sentir os pulmões de Hazel, e a dor.
Este livro, tal como Hanzel diz, não é um livro sobre o cancro.
Este livro é sobre a vida, a morte, a doença, o heroísmo, o amor e como uma rapariga de 16 anos lida com o facto de saber que vai morrer e deixar todos os que ama para trás.
Transcrevo do livro:
"(...)E depois existem livros como Uma Aflição Imperiosa, acerca dos quais não podemos falar a ninguém, livros tão especiais e raros e nossos, que publicitar o nosso afeto dá a sensação de ser uma traição."
Tal como este, é de facto um livro que toda a gente deve ler, simplesmente maravilhoso e tocante, com uma escrita comovente que prende qualquer um. E não vai querer contar a história, porque só mesmo lendo e deixando-se levar por ela.
1 comentários
Já andei de roda deste livro, compro, não compro... e gostei da tua opinião. Deeve ser uma boa leitura.
ResponderEliminarbjs