Autor: Irvine Welsh
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 534
Editor: Quetzal
Sinopse:
Com a quadra festiva a aproximar-se, o sargento-detective Bruce Robertson - que está em queda no trabalho mas vive a sonhar com a promoção - decide esquecer o Natal passar uma semana de sexo e drogas em Amesterdão. No entanto, nem tudo corre pelo melhor: cenas domésticas, uma importuna dependência de cocaína, uma crescente deterioração das partes mais íntimas do seu corpo e uma necessidade crescente de aventuras extraconjugais. Nesta conjuntura, a última coisa de que o detective precisa é de um complicado crime para resolver. Na realidade, as coisas vão de mal a pior, mas num livro de Irvine Welsh as coisas nunca estão tão más que não possam piorar...
Opinião:
Divinal. Sarcástico. Polémico.
Neste livro Welsh consegue criar um dos personagens mais surpreendentes, detestáveis e aberrantes que já vi. E no entanto adoro-o! É incrível como o autor consegue brincar com uma sociedade quase tão deprimente quanto certas almas que por aí vagueiam, como é o caso do tal agente da autoridade, o protagonista, que rapidamente revela ser o oposto daquilo a que a sua profissão o deveria obrigar.
Vale tudo para Bruce e é impressionante a forma como ainda nos conseguimos rir acerca daquilo que deveríamos chorar. Nisso, Welsh é ímpar.
Paralelamente vão surgindo uns capítulos curiosos, à primeira vista sem nexo, mas que dão um toque brilhante à obra.
Este é daqueles livros que dificilmente esquecerei, e melhor elogio que esse não posso dar.
Neste livro Welsh consegue criar um dos personagens mais surpreendentes, detestáveis e aberrantes que já vi. E no entanto adoro-o! É incrível como o autor consegue brincar com uma sociedade quase tão deprimente quanto certas almas que por aí vagueiam, como é o caso do tal agente da autoridade, o protagonista, que rapidamente revela ser o oposto daquilo a que a sua profissão o deveria obrigar.
Vale tudo para Bruce e é impressionante a forma como ainda nos conseguimos rir acerca daquilo que deveríamos chorar. Nisso, Welsh é ímpar.
Paralelamente vão surgindo uns capítulos curiosos, à primeira vista sem nexo, mas que dão um toque brilhante à obra.
Este é daqueles livros que dificilmente esquecerei, e melhor elogio que esse não posso dar.
2 comentários
Polémicos e sarcásticos é o que queremos dos livros.
ResponderEliminarAtiçou a minha curiosidade neste livro. Nunca tinha ouvido falar no autor nem nesta obra.
Ah, Miguel, o autor ganhou uma estrondosa notariedade quando Danny Boyle adaptou para o cinema, e com um enorme sucesso, a sua obra 'Transpotting'.
ResponderEliminarJulgo que pelo menos 7 livros estarão traduzidos para português.
Vasco
http://vascoricardo.blog.com