Autor: Karen Rose
Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 496
Editor: Círculo de Leitores
Sinopse:
Uma a uma, durante a
noite, as raparigas desaparecem das suas camas. São bonitas, com cabelo escuro,
comprido. E todas foram encontradas mortas, brutalmente assassinadas.
O agente Steven Tatcher jurou descobrir o assassino que está
a semear o terror na sua localidade, apesar dos problemas familiares que tem em
mãos, dado que o seu filho, Brad, leva uma vida sem rumo. Porém, sabe que pode
contar com a ajuda de Jenna Marshall, a professora do filho. É bonita, meiga e
bem-educada; inevitavelmente, a pouco e pouco, nasce a paixão entre eles. No
entanto, ambos têm um passado de muito sofrimento, e, ao mesmo tempo que tentam
arranjar coragem para abrirem as suas almas, há um assassino a cobiçar um
tesouro. A montar armadilhas. E à espera. À espera de Jenna...
Opinião:
Eu
leio muitos policiais, de vários autores completamente distintos uns dos
outros. O policial mais genial que já li até ao dia de hoje foi desta senhora,
Karen Rose, e por isso ela é uma daquelas que está no topo dos meus autores
preferidos. Tenho todos os livros dela, metade ainda por ler, e este livro, “O
Riso do Assassino” era um que indubitavelmente me estava a fazer uma comichão
já insuportável. E então peguei nele.
Não se pode ler dois livros da Karen
Rose seguidos, pois se o fizermos corremos o risco de achar que é sempre a
mesma coisa. Porque na realidade, é sempre a mesma coisa! Há um assassino, o/a
detective apaixona-se por alguém, há um romance, o assassino apanha sempre a
mulher dessa relação e o homem salva-a. O método é sempre o mesmo, o que
significa que grande parte da história pode ser adivinhada antes mesmo de se
começar a ler. Então, o que pode fazer deste “O Riso do Assassino” ou qualquer
outro livro da autora um livro apelativo? Eu diria que são as circunstâncias, o
como acontece e o porque acontece. Porque faz o assassino isto, porque age
daquela forma? E depois, em qualquer livro se pode encontrar uma boa dose de
romance, o que equilibra toda a história.
Entrando agora especificamente neste
livro, esta foi uma história que me fez abrir a boca de espanto em certos
momentos. Temos um assassino, que caça jovens raparigas, e usa-as
para acalentar os seus prazeres. E não me refiro a prazeres sexuais, porque
assassinos violadores é o que mais vemos em livros policiais. Não, este
assassino é muito mais sádico. Este assassino entra na cabeça das vítimas,
obriga-as a verem o que ele quer que elas vejam e aterroriza-as com isso. A
tortura física fica, na minha opinião, muito aquém desta tortura psicológica.
Podemos sempre contar com um par
romântico, e como se pode perceber pela sinopse, este é Steven e Jenna. Apesar
de não ligar nada a romances, vi-me a torcer por estes dois, já que eles
começavam-me a irritar profundamente. Quando constantemente recebia os
pensamentos de cada um, e sabia que se desejavam, e no entanto fugiam um do
outro, apeteceu-me berrar-lhes para ir em frente, e pararem de ser parvos. A
esperança de finalmente vê-los juntos fez-me esquecer os acontecimentos atrozes
que se passavam do outro lado da história. É óptimo que Karen Rose consiga
dividir a história em duas diferentes, que evitam que a outra se torne
demasiado pesada ou demasiado cansativa.
Foi mais uma boa leitura, apesar de eu
sempre ter desconfiado que aquela pessoa era o assassino. A autora bem que me
tentou desviar, e quase conseguiu, mas desta vez não me enganou, eu apostei bem
naquela personagem! Ainda assim, vale pela originalidade, não só pela escolha do
assassino, mas também por causa dos seus métodos. Recomendo.
2 comentários
O livro é simplesmente fantástico, este e todos os outros dela...
ResponderEliminarJá li à algum tempo, emprestados, estava a pensar reler e para isso ia comprá-los, mas não encontro no site do CL :/
Eu estou a vende-lo por 13 euros :)
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