Autor: Célia Loureiro
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 400
Editor: alfarroba
«No seio de uma aldeia beirã, Olímpia Vieira começa a sofrer os sintomas de uma demência que ameaça levar-lhe a memória aos poucos. A única pessoa que ocorre chamar para a assistir é a sua nora viúva, Letícia. Mas Letícia, que se faz acompanhar das duas filhas, tem um passado de sobrevivência que a levou a cometer um crime do qual apenas a justiça a absolveu. Perante a censura dos aldeões, outrora seus vizinhos e amigos, e a confusão mental da sogra, Letícia tenta refazer-se de tudo o que perdeu e dos erros que foi obrigada a cometer por amor às filhas. O passado é evocado quando Sebastião, amigo de infância de Olímpia, surge para a amparar e Gabriel, protagonista da vida paralela que Letícia gostaria de ter vivido, dá um passo à frente e assume o seu papel de padrinho e protector daquelas três figuras solitárias…»
Opinião:
Olímpia Vieira começa a sofrer uma demênsia que lhe vai levando a memória aos poucos. Para assisti-la decide chamar a sua nora, Letícia.
Leticia, e as suas duas filhas, Luz e Maria, chegam a aldeia. No entanto Letícia tem um passado de sobrevivência, onde cometeu um crime.
Para dizer a verdade, este era um daqueles livros que pela sinopse ou capa, mas gostando eu de ler escritores portugueses quando posso lá experimentei este sem grandes expectativas, mas não estava assim de pé atrás por pensar que a partida o livro ia ser mau, mas por pensar que este não seria o meu estilo de livro. No entanto foi um livro que me surpreendeu pela positiva, adorei.
Gostei bastante do mundo rural,dos vizinhos que se ajudam uns aos outros e que algumas pessoas olham de lado para outras, os dizeres tal como os problemas que se deparam, os preconceitos principalmente por Leticia e as suas filhas, com ambientes ricos em pormenores que me fazem sentir como se estivesse mesmo lá.
Em relação as personagens, gostei de todas no geral, adorei a Maria e a Luz, acho que foram as minhas preferidas. Quanto a sua mãe, eu achava-a estranha no inicio mas fui-me acostumando a ela e com tudo o que viveu até a compreendi.Gabriel não o entendi, algo nele que não me agradou.
Li o livro num instante, e gostei muito dele, gostei da evolução do livro e achei-o agradável e intenso, despertando vários sentimentos durante a sua leitura, o que é fantástico.
Aconselho a toda a gente, principalmente por ser uma escritora portuguesa, mas também por ser um livro muito bom e tendo em vista este ser o primeiro livro (se não estou em erro) só se pode esperar que os de futuro sejam cada vez melhores.
1 comentários
Olá querida Raquel,
ResponderEliminarDe facto foi o meu primeiro livro publicado, por isso muito obrigada pelo crédito que me concedeu!
O Funeral da Nossa Mãe, o segundo, sai agora em Outubro! Vá acompanhando =)
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