Autor: John Green
Editora: Editorial Presença
N.º de Páginas: 344
Edição/Reimpressão: 2013
Sinopse:
Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot.
Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot.
Opinião:
Há muito tempo que John Green estava na minha lista de leituras deste ano, e a hipótese de poder ler este livro foi um verdadeiro prazer para mim. E digo isto porque a história deste livro fez-me reviver e recordar uma série de situações da minha vida. de forma que nunca nenhum outro livro tinha feito.
Há muito tempo que John Green estava na minha lista de leituras deste ano, e a hipótese de poder ler este livro foi um verdadeiro prazer para mim. E digo isto porque a história deste livro fez-me reviver e recordar uma série de situações da minha vida. de forma que nunca nenhum outro livro tinha feito.
Este é um livro que fala sobretudo da adolescência, do fim dela e dos pensamentos que invadem esta fase da nossa vida. Actualmente tenho vinte anos, o que significa que não deixei de ser adolescente há muito tempo, pelo que todas estas memórias estão ainda fresquinhas em mim. E John Green tocou exactamente em todos aqueles pontos, fez-me ver como eu era, como me sentia e como me identificava com as personagens, especialmente com Margo. Margo, a rapariga que por fora parecia a maior e a melhor, e que por dentro vivia um grande drama, por ser aquilo que realmente não é.
A história em si só se torna especial se lhe dedicarmos algum tempo e alguma meditação. Se apenas a lermos, não a sentirmos, acaba por ser uma grande palhaçada sem sentido. Afinal, quem tem paciência para aturar dramas de adolescentes? Eu própria pensei assim em grande parte do livro (e cheguei à conclusão que há quatro anos atrás era um bocadinho estúpida), mas no final não evitei fechar o livro com um sorriso nos lábios. Foi perfeito, simplesmente perfeito.
Os diálogos são do mais genuíno que existe, tão característico daquela fase. As personagens são complexas e bem trabalhadas, notando-se um evoluir das suas atitudes e pensamentos, preparando-as para a entrada na fase adulta. Por trás de toda a parte reflectiva, existe ainda o mistério do desaparecimento de Margo, que adensa ainda mais o interesse pelo livro. Juntando a isto tudo, é um livro que se lê muito rapidamente, e ainda proporciona umas quantas gargalhadas. O final, apesar de não ser o que mais desejava, faz todo o sentido, e mostra realmente o culminar da adolescência e as decisões a se fazer no futuro.
Este é um livro mais que recomendado, que eu arriscaria a dizer que é de leitura obrigatória. Há muito tempo que não me sentia tão reflectida numa história.
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