Sinopse
Descreve a experiência de um homem determinado a suicidar-se, por considerar que nada na vida lhe interessa e que tudo e todos lhe são indiferentes, Dostoevsky debruça-se mais uma vez sobre a figura do homem alienado. Desconcertando o leitor, contudo, o autor russo desenvolve nesta narrativa fantástica o tema da utopia, onde o sonho aparece a libertar o homem, reconciliando-o com a vida e com a realidade.
Opinião do Vasco
Sonhador. Belo. Simples.
Este livro de Dostoiévski é incrivelmente actual, apesar de ter sido escrito no século XIX. Envolve duas histórias distintas nas quais as personagens principais agem e reagem em função daquilo que sentem e vêem.
O primeiro conto é de uma beleza extrema, onde o autor disseca um mundo como ele é e o torna naquilo que poderia ser se os princípios elementares daquilo que move o Homem e do que o rodeia prevalecesse sobre a sua racionalidade. É, na verdade, um mundo à parte dentro de um mundo real.
O segundo conto trata da relação entre duas pessoas, uma que dá, outra que recebe. É uma ligação estranha mas sincera, sem interesse nem falsidade.
Em ambos a simplicidade da escrita e do sentimento que Dostoiévski incute é capaz de tocar qualquer leitor. Além disso, como é habitual nas obras do russo, a mensagem é extremamente forte. No entanto, aquilo que me impressiona mais é que essa mesma mensagem, pelas suas palavras e forma de escrever, torna-se palpável.
Descreve a experiência de um homem determinado a suicidar-se, por considerar que nada na vida lhe interessa e que tudo e todos lhe são indiferentes, Dostoevsky debruça-se mais uma vez sobre a figura do homem alienado. Desconcertando o leitor, contudo, o autor russo desenvolve nesta narrativa fantástica o tema da utopia, onde o sonho aparece a libertar o homem, reconciliando-o com a vida e com a realidade.
Opinião do Vasco
Sonhador. Belo. Simples.
Este livro de Dostoiévski é incrivelmente actual, apesar de ter sido escrito no século XIX. Envolve duas histórias distintas nas quais as personagens principais agem e reagem em função daquilo que sentem e vêem.
O primeiro conto é de uma beleza extrema, onde o autor disseca um mundo como ele é e o torna naquilo que poderia ser se os princípios elementares daquilo que move o Homem e do que o rodeia prevalecesse sobre a sua racionalidade. É, na verdade, um mundo à parte dentro de um mundo real.
O segundo conto trata da relação entre duas pessoas, uma que dá, outra que recebe. É uma ligação estranha mas sincera, sem interesse nem falsidade.
Em ambos a simplicidade da escrita e do sentimento que Dostoiévski incute é capaz de tocar qualquer leitor. Além disso, como é habitual nas obras do russo, a mensagem é extremamente forte. No entanto, aquilo que me impressiona mais é que essa mesma mensagem, pelas suas palavras e forma de escrever, torna-se palpável.
1 comentários
Li e gostei imenso apesar de ser bastante filosófico transmite ideias que continuam actuais.
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