[Opinião] The Walking Dead - A Ascensão do Governador de Robert Kirkman e Jay Bonansinga
By Raquel Maia - 08:59
Autor: Robert Kirkman e Jay Bonansinga
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 304
Editora: Saida de Emergência
Sinopse:
O que faria para sobreviver num mundo pós-apocalíptico? Até onde iria para preservar a sua vida?
No universo de “The Walking Dead” (uma admirável BD agora transformada numa premiada série de TV) não há maior vilão do que o Governador. Ele é o déspota que governa a cidade isolada de Woodbury e tem doentias noções de justiça: seja a forçar prisioneiros a combater zombies na arena para divertimento dos locais, seja a destroçar violentamente aqueles que o confrontam. O Governador é um vilão que tão cedo não se esquece e a sua história é uma das mais controversas que Robert Kirkman, criador de “The Walking Dead”, alguma vez concebeu. Agora, pela primeira vez, os fãs irão descobrir como é que o Governador se tornou neste homem implacável e aquilo que o levou a tais extremos.
Opinião:
Depois da Banda Desenhada e da série
que recentemente estreou a sua terceira temporada, chega-nos o livro
escrito pelo criador Robert Kirkman e o escritor de terror Jay
Bonansinga. Com uma ideia incrivél que me deixou perdida na sua
leitura.
Quem segue, a série ou a BD, sabe que
o governador é um vilão repugnante e que dá vontade de o matar, e
que há uma pergunta que ronda no ar. Como é que ele chegou a ser o
governador?
Mas o chamado Governador, não é tão
diferente dos restantes personagens como se pensa. E esta história
vem provar isso mesmo.
Contando a história de sobrevivência
de uma família pequena e dos amigos no inicio, quando ainda andava
tudo de um lado para o outro por causa dos zombies. E em que Philip
com a sua filha, mais o irmão e dois amigos de longa data fogem de
carro e assaltam as casas onde vão passar as noites, dividem os
turnos para não serem surpreendidos, pois ainda não percebem
exactamente o que aconteceu aquelas pessoas todas, apenas que as tem
que matar senão serão mortos, e que tem que chegar a Atlanta onde
estarão os refúgios que irão acolher as pessoas que sobreviveram
ao que quer que seja que tenha acontecido. Mas ainda estão longe e
apercebem-se que o barulho e as luzes são como focos para aquelas
coisas e isso será o seu fim, por isso ir silenciosamente de carro a
50 km/h parece ser o ideal, a não ser que lhes apareça o camião
incendiado no meio da auto-estrada.
Usando estratégias diferentes,
aproveitando lugares diferentes e sempre a escuta, no entanto
acidentes acontecem e quando lidam com zombies nunca cabem o que
esperar, podem estar dias perfeitamente bem e esquecer de certa forma
o que se passa para além da sua casa temporária mas quando se
sentem demasiado confortáveis, tudo cai por agua abaixo, e é
novamente uma corrida pela sobrevivência.
Uma coisa que adorei simplesmente foi
que este livro segue o vilão e não o herói e é interessante ver o
seu lado dos acontecimentos. E tendo esta pequenina rapariga, Penny,
que Philip adora com todas as suas forças e que luta contra tudo e
todos por causa dela, pela sua segurança, o que não é fácil, pois
Penny é uma criança que acredita que as pessoas estão só doentes
e que os policias os podem ajudar. E poderiam, se não fossem eles
zombies também.
Um livro fascinante, que desenvolve as
emoções deste pequeno grupo de sobreviventes. Repleto de acção
desde o principio ao fim, com uma outra realidade muito assustadora,
não só pelos zombies mas também pelos outros seres humanos.
Excelente mesmo e com um final que não tenho palavras, e não o digo
apenas por ser fã tanto das BD's como da série (e esta afasta-se um
pouco da BD) mas também por ser diferente, dei por mim a não o
querer largar, e por despertar mais os meus sentidos auditivos, se
eles estavam a escuta a tentar “ver” se ouviam rugidos ou não,
eu também estava.
2 comentários
Adorei a forma como descreve o livro. Gosto imenso da série e depois de ler a sua opinião vou com certeza comprar o livro... :)
ResponderEliminarOlá Sara
ResponderEliminarObrigada, e espero que goste tanto como eu. :) Depois diga-nos o que achou. Boa leitura