Ela arruinou-o e abandonou-o.
Mas agora está de volta. Irá ele apaixonar-se de novo?
Há doze anos, William Morrow era Marquês de Chapin e herdeiro do ducado de Lamont. Mas, depois de ser injustamente acusado de matar Mara, passaram a chama-lhe o Duque Assassino.
Libertado por falta de provas, William mudou o nome para Temple, e reina hoje sobre os recantos obscuros de Londres como um dos sócios do Anjo Caído, o clube de jogo mais famoso da cidade.
Quando Mara regressa inesperadamente do mundo dos «mortos», devolve-lhe a tão desejada esperança de absolvição. Só que Mara esconde um segredo cruel: ela regressou apenas para poder salvar o próprio irmão da ruína do jogo, e o que oferece a Temple não é mais do que uma chantagem disfarçada de redenção.
Temple irá precisar de todas as suas forças para resistir à tentação de se apaixonar por esta mulher que lhe roubou tudo no passado, e que parece disposta a arriscar tudo em nome da família. Mas será que a própria Mara conseguirá fugir ao caminho do amor verdadeiro?
Este livro deu-me cabo da cabeça, a sério. Quanto mais lia mais exasperada me sentia e pensei muitas vezes como era possível uma autora que havia escrito dois livros fabulosos tinha depois escrito uma história destas. A verdade é que Mara foi até hoje a personagem feminina mais controversa que já li, é impossível não odiar a sua postura mas ao mesmo tempo não adorar a sua resiliência, provocou-me uma vontade séria de a espancar e também de a proteger. E o Temple, céus, o homem é maravilhoso mas devia ter vontade de matar Mara mais vezes e mais violentamente. Atenção sou totalmente contra a violência doméstica e teria odiado o nosso Duque se ele tivesse batido em Mara mas senti que nos primeiros dias de interacção faltou mais ódio e sede de vingança.
Andei a remoer neste livro vários dias, dei 3 estrelas no Goodreads o que significa que gostei mas significa igualmente que não me apaixonei e pensei muito como colocar em palavras tudo o que senti durante a leitura mas não é fácil. Talvez porque não consigo aceitar que o fim justifique o meios e que as acções de Mara por muito "perdoáveis" que pudessem ser, devido ao passado que ela carrega, não justificam o mal que causou. Ainda mais grave foram as acções do presente que apesar de conseguir perceber a carga de desespero que a protagonista carregava não é motivo para não ser honesta.
Claro que no fim Mara redimiu-se como seria de esperar num livro deste género que termina sempre com um "e viveram felizes para sempre" mas o meio fez-me vibrar, ferver, ansiar por mais e claro devorar as páginas quase às cegas (não totalmente porque precisava de ler hahaha). Consegui gostar mais do que pensei inicialmente o que mostra que a autora tem realmente um dom para a escrita extraordinário. Temple como falei é um homem maravilhoso, talvez até mais do que julgamos numa primeira impressão, tem dentro dele um sonho desfeito cuja concretização está apenas ao alcance de Mara em todos os sentidos.
O livro que me deixa mais ansiosa é claro o último para variar, o de Chase, numa rápida busca há uns meses descobri a verdade sobre esta personagem e não queria acreditar na genialidade de Sarah MacLean acho que só por isso consegue-se redimir de ter criado uma personagem como Mara. Mas não pensem que não gostei de Um Duque Glorioso simplesmente acho que não está ao mesmo nível dos anteriores e espero que seja largamente superado pelo próximo.
Este exemplar foi gentilmente cedido pela Topseller em troca de uma opinião honesta
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