Faz hoje sete anos que fiz o primeiro post no blog, um post minúsculo onde explicava que iria falar das minhas leituras. O caminho percorrido foi enorme, não só pela longevidade mas pelo desenvolvimento pessoal, crescimento que me fez aprender muito com os livros e com as pessoas que me acompanharam desde o primeiro dia. Não aprendi só a exprimir-me melhor como a tentar perceber melhores formas de chegar aí, a vocês. Ao longo dos anos tentei desenvolver o blog de forma a que fosse o mais simples e prático para que se descomplicassem as leituras.
Falo em nome próprio porque cada experiência é única e não poderia falar por todas as pessoas que já passaram por aqui e foram tantas e tantas as pessoas maravilhosas que me ajudaram a crescer, não só em relação só ao blog, a nível pessoal aprendi imenso.
Relia outro dia alguns dos primeiros posts e fiquei pasma com a forma como mudei tanto. É tão difícil olhar para trás, a viagem foi muito mais longa que a soma de todos os meses. Mas não sei nem consigo parar, e ao olhar para o que ainda me falta fazer a vontade é de aprender ainda mais, procurar ainda mais, tentar dar-vos ainda mais.
Sei que repararam que deixámos de fazer passatempos, não tenho tido disponibilidade e acho que não tem se propiciado, quem sabe no futuro possamos voltar a fazer um passatempo por mês, ainda não sei bem. Estou num momento muito reflexivo onde parei para pensar até onde quero ir com o blog, que desenvolvimento lhe quero dar. Tivemos uma fase tão tumultuosa quando me lembrei de inserir tudo o que era temática que depois tive de recuar porque era demasiado. Fui demasiado ambiciosa e dependia demasiado de terceiros.
Penso trazer-vos no blogue um lado mais pessoal, mas não muito, a ideia é trazer-vos mais fotos em vez de imagens institucionais e talvez uma ou outra crónica sobre algum tema da actualidade, ainda estou a desenvolver esta ideia. Como sabem tenho uma âncora aqui que sem ela o blog não teria conseguido aguentar. Foi a minha parceira que aguentou o barco, firmemente seguiu com as publicações das novidades da semana que têm sido a maior constante no blog. Sem a Titinha nada disto estaria de pé, provavelmente já teria caído e reduzido a cinzas. Não tenho palavras para lhe agradecer a forma consistente como vos foi trazendo as novidades, semana após semana. São os nossos melhores posts, informativos e simples e espero que continuem por muito tempo.
Muito, muito obrigada a quem nos tem acompanhado há tempo tempo, espero que o Crónicas seja uma referência para vocês. Obrigada a todos os nossos parceiros, a maioria desde o início, tem sido uma jornada maravilhosa ao vosso lado. E obrigada aos amigos que me ajudaram tanto a crescer.
Ainda tenho tanto de mim para vos dar... fiquem por aí ok?
Com a recente confirmação de uma segunda temporada de Titans não podia de vos deixar falar da primeira. Não sou apreciadora de comics nem sigo muito estes universos sejam eles DC Comics seja Marvel portanto não sabia muito bem o que esperar da série (a única versão que conheço é a que os meus filhos vêem no Cartoon Network - Teen Titans Go) e como nunca prestei muita atenção só conhecia vagamente os nomes e os poderes dos personagens.
Foi uma descoberta interessante, é uma série com um fundo pesado, personagens densas, com passados complicados, cada um com a sua história muito própria que fez deles o que são. Esta primeira temporada serviu basicamente para podermos conhecer melhor este universo, vermos a ligação entre todos a criar-se e perceber de que forma acabam por se juntar.
Tem algumas cenas mais violentas mas nada que distraia o espectador do rumo do enredo, acaba por ser psicologicamente mais pesado pelo passado traumático de cada um mas tem algumas cenas mais divertidas para criar alguns focos de leveza pelo menos e não cansar demasiado.
Ao longo dos 10 episódios que compõem a primeira temporada vamos desvendando alguns mistérios mas acabamos por descobrir que são mais o que há para revelar. O último episódio teve nos seus segundos finais um teaser interessante que aguçar ainda mais a vontade de continuar a seguir.
Como referi não estou por dentro do universo da DC portanto não sei fazer um paralelismo entre os comics e filmes ou animações já criadas mas gostei bastante do que vi portanto irei continuar a seguir.
Literatura | 'O Príncipe da Suécia' de Karina Halle | Opinião
By Vera Carregueira - 14:00
IG: @cronicas_de_uma_leitora |
"Nunca acreditei em contos de fadas, nem em Príncipes Encantados. Sonhava ser uma jornalista de sucesso. Mas bastou um telefonema para que tudo desabasse. Com a morte inesperada dos meus pais, passei de estudante despreocupada a guardiã dos meus cinco - sim, cinco! - irmãos. Quando o acaso me levou ao encontro de Viktor, sentia-me demasiado sobrecarregada para acreditar no amor… ainda que o enigmático Viktor fosse de uma beleza quase obscena."
Viktor é… Sua Alteza Real, Príncipe da Suécia…
"Também eu sofri uma grande perda. Após a morte do meu irmão, só queria fugir. Assustava-me pensar que em breve deixaria de ser livre e que a minha vida passaria a ser controlada a cada minuto. Sabia-me bem estar perdido no meio de uma vila da Califórnia, ser apenas mais uma pessoa anónima… e depois o meu caminho cruzou-se com o de Maggie. A doce, amável e linda Maggie…"
Nenhum dos dois contava apaixonar-se. Nenhum dos dois imaginava que a sua vida ficaria virada do avesso.
Mas a relação tem os dias contados.
E a verdade é que os finais felizes só acontecem nos contos de fadas… não é?
Sigo a autora Karina Halle no instagram há algum tempo e fiquei muito contente quando percebi que iria ser publicado um livro dela em Portugal. A autora escreve romances eróticos cujas reviews têm uma classificação boa e o feedback dos livros tem sido muito bom então decidi apostar nesta leitura.
Estamos perante o conto de fadas da grande maioria das meninas, cresce-se com os filmes da Disney e a querer o nosso próprio príncipe encantado, claro que depois crescemos e percebemos que nada disso importa.
Achei que no fundo as personagens não têm a profundidade suficiente para um romance tão forte e falta alguma consistência na história. O príncipe que não queria ser rei e é forçado a tal pela morte do irmão e a rapariga pobre de uma cidade do interior do Nevada, apenas alguns quilómetros de Las Vegas, órfã a cuidar dos irmãos menores, é um pouco cliché.
Não deixa de ser uma leitura agradável, com cenas bastante picantes e outras muito divertidas que nos leva a soltar algumas gargalhadas. Temos a ação dividida entre os Estados Unidos e a Suécia e aqui confesso que as descrições da autora nos levam a querer conhecer o país (não é de hoje que sinto algum fascínio pelos países nórdicos) e isso irá ter impacto na narrativa e no desenvolvimento da história.
Um livro que se lê em poucas horas, uma história simples com uma escrita cativante que deixa qualquer romântica agarrada.
ebook gentilmente sucedido pela editora para opinião
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