Sinopse:
Axi Moore era uma aluna aplicada. Mas não gostava de dar nas vistas e não contava a ninguém que o que realmente desejava era fugir de tudo. A única pessoa no mundo em quem confiava era Robinson, o seu melhor amigo, por quem estava secretamente apaixonada.
Quando finalmente decide seguir os seus impulsos e quebrar as regras, Axi convida Robinson para a acompanhar na sua longa viagem. Uma jornada intempestiva, marcada pela paixão oculta e pelo desejo de descobrir o mundo. Mas o que no início era apenas uma aventura livre e despreocupada em breve vai tomar um rumo perigoso e incontrolável. Envolvidos numa sucessão de acontecimentos violentos e dramáticos, os protagonistas são colocados à prova das mais variadas formas. Poderá a primeira grande paixão das suas vidas sobreviver a tudo, até que a morte os separe?»
Quando finalmente decide seguir os seus impulsos e quebrar as regras, Axi convida Robinson para a acompanhar na sua longa viagem. Uma jornada intempestiva, marcada pela paixão oculta e pelo desejo de descobrir o mundo. Mas o que no início era apenas uma aventura livre e despreocupada em breve vai tomar um rumo perigoso e incontrolável. Envolvidos numa sucessão de acontecimentos violentos e dramáticos, os protagonistas são colocados à prova das mais variadas formas. Poderá a primeira grande paixão das suas vidas sobreviver a tudo, até que a morte os separe?»
James Patterson é um autor adorado aqui pelo blog, tanto a Claudia como a Helga são super fãs do autor e são sempre elas que fazem as opiniões dos seus livros, por isso decidi ver a razão de tanto zunzun e li Primeiro Amor. É preciso ter atenção que este livro é da co-autoria de Emily Raymond que é, até onde percebi quem escreve os livros YA com Patterson.
Quem começa a ler as primeiras páginas deste livro não tem noção de como ele se vai tornando mais forte, mais tenso, como os dramas de dois adolescentes começam a emergir deixando-nos surpresos com a vida que eles tiveram.
Mas comecemos pela caracterização das personagens, a maior parte do livro vemos principalmente Axi e Robinson e é à volta deles que tudo gira. Axi ou Alexandra tem 16 anos, a sua irmã mais nova faleceu anos antes vítima de cancro tendo a mãe saido de casa sem voltar a olhar para trás e o pai refugiado-se no alcool, desde então a jovem tem-se desinvencilhado praticamente sozinha sonhando um dia publicar o livro que está a escrever, as notas da escola começaram a descer e apesar de ser convicções fortes sobre o certo e o errado acaba por ter a ideia de fugir daquela cidade e assim convida o seu melhor amigo Robinson.
Este rapaz de 17 anos é um mistério, não fala sobre os pais, nem sobre o passado mas é divertido e apoia Axi nesta aventura. Começam por roubar uma Harley e acampar, depois vão roubando carros e dormindo neles, chegando mesmo a serem acolhidos por uma striper. Axi está perdidamente apaixonada pelo amigo e vai planeando a melhor forma de o dizer. Juntos vão viver a experiência do primeiro amor e vão descobrir a felicidade de estarem juntos.
Contudo a meio do livro começamos a entrever algo mais na vida deles e sabemos como eles se conheceram, com o que lutaram, o sofrimento que passaram juntos e neste ponto a narrativa muda completamente de tom.
A vida muda radicalmente quando temos de lidar com algo letal, com a perda das pessoas que amamos, com a impotência que sentimos quando não podemos fazer absolutamente nada para ajudarmos quem amamos.
A narrativa flui de forma fácil, o facto de cada capitulo ter apenas 3 ou 4 páginas é peculiar mas faz-nos ler mais depressa, afinal só mais um capitulo e mais um e quando vamos ver o livro terminou. A escrita de Patterson e Raymond é rica e envolvente, as personagens estão excelentemente construidas e é fácil gostarmos deles. Mas no fim... no fim as lagrimas correm pela cara com o desfecho e o sentimento de impotência volta mais uma vez. É um bom livro confesso que o facto de colocarem James Patterson num pedestal elevou-me demasiado as expectativas e esperava algo mais grandioso mas o facto de ser baseado em factos veridicos fez com que tivesse outra perspectiva dos factos.
Vejam o trailer
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