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Sinopse
Lina é proprietária de uma padaria Gourmet em Tulsa mas, infelizmente, o
negócio não está a correr como esperado e ela precisa de um plano.
Quando tropeça, acidentalmente, num livro de culinária italiana da
deusa, Lina não consegue deixar de pensar que encontrou a solução para
os problemas, mesmo que isso implique invocar uma deusa para salvar o
seu negócio. Em breve, Lina encontra-se cara a cara com Deméter, que tem
o seu próprio plano. Ela propõe que Lina troque a alma com Perséfone, a
deusa da primavera, que irá dar uma nova vida à padaria. Em troca Lina
terá que repor a ordem no submundo. Depois de ocupar o corpo de
encantadora Perséfone, Lina, cujos problemas eram massa azeda e segundos
encontros, tem agora assuntos maiores em mãos, como levar a primavera
ao mundo dos espíritos. Mas, quando o belo e perigoso Hades acende uma
chama no seu coração, Linda não pode deixar de se interrogar se o senhor
do submundo não será o homem dos seus sonhos...
Estava a precisar de uma leitura leve, peguei neste livro e já não o
consegui largar, sempre gostei de mitologia apesar de nunca ter aprofundado os
meus conhecimentos sobre a mesma e parecia-me ser um romance com fantasia q.b..
Lina, a personagem principal, é uma mulher adulta, na casa dos quarentas,
com um casamento falhado e uma pastelaria italiana, onde espalha o seu amor
pela cozinha e os ensinamentos da sua avó, no entanto os problemas financeiros
levam Lina a ter que inovar o seu negócio, o que a leva inadvertidamente a
trocar a sua vida com a de Perséfone a Deusa da Primavera, de forma a garantir
a sobrevivência do seu negócio. Para isso, Lina tem que, no corpo de Perséfone,
visitar o Mundo Subterrâneo e conviver com o seu Deus, Hades, um belo homem
mestiço e os seus súbditos (almas).
Adorei a construção das personagens, o passado de Lina e de Hades ajudam a
suportar algumas das decisões (por vezes infantis) que tomam, a ideia da autora
de embelezar o submundo foi deveras interessante, levando-nos a querer conhecer
mais.
Gostei muito desta história de amor, onde a mitologia anda de braços dados
com uma realidade que poderia ser a nossa, faz-nos ser um pouco a Lina.
Gosto muito da capa em tons de vermelho e preto, cuja imagem ajuda a sugestão
do nome, faz-nos ter curiosidade do que lá está dentro (apesar de não ser
inteiramente correspondente). Só não gostei uma coisa na tradução, a tradução á
letra de Batman, a personagem filmográfica por homem morcego...
Aconselho esta leitura aqueles que como eu gostam de mitologia mas que não
se importam por uma abordagem fantasiosa da mesma, a quem gosta de ler um livro
para desanuviar do dia-a-dia, um livro leve, divertido e que no final nos deixa
de sorriso no rosto.
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