Sinopse:
Kiera Cass’s The Elite is a must-read for fans of dystopian fiction, fairy tales, and reality TV. This sequel to The Selection will enchant teens who love Divergent and The Bachelor.
In America Singer’s world, a bride is chosen for the prince through an elaborate televised competition. In the second book of the Selection series, America is one of only six girls left in the running. But is it Prince Maxon—and life as the queen—she wants? Or is it Aspen, her first love?
The Elite delivers the adventure, glamour, political intrigue, and romance readers of The Selection expect, and continues the love triangle that captivated them.
Opinião de Mafi:
Apesar de ter dado apenas três estrelas ao primeiro volume da trilogia, The Selection, era com grande ansiedade que aguardava por este segundo livro e por um desenvolvimento melhor da história. Acontece que este livro não saiu do ponto onde acabou o anterior e foi uma leitura que me desiludiu bastante.
America vê-se entre uma das 6 candidatas que restam para conquistar o coração do príncipe Maxon. Ainda mais que no primeiro livro, o romance e o triângulo amoroso (Aspen-America-Maxon) é explorado ao máximo, desde o início até às páginas finais o que me provocou grandes revirares de olhos durante toda a leitura!
Toda a trilogia em si tinha um enorme potencial se a autora soubesse usar bem a história que ela própria criou. As ideias estão lá: temos uma sociedade distópica enrolada num reality show e um triângulo amoroso convincente mas a autora acaba por estragar tudo porque anda sempre à volta da mesma tecla!
Sociedade distópica: o que temos de informação sobre Illea? Nada! Vá sabemos um pouco do passado, mas eu refiro-me ao presente! Como vivem as pessoas das castas mais baixas...como é a sociedade agora. Vemos alguns ataques (já ocorridos também no 1º livro) mas não sabemos que rebeldes são estes, quais são os seus propósitos, o que querem! Como já tinha referido anteriormente, este livro não é distopia nenhuma, pois worldbuilding é algo que este livro não apresenta, e o que apresenta não me satisfaz, pelo menos para se enquadrar numa distopia! A mim parece-me mais como um romance contemporâneo, passado num castelo e filmado por algum canal português. Fico desiludida com a falta de conteúdo sobre a sociedade, porque são sempre as sociedades e os seus regimes, ou figuras autoritárias que protagonizam a distopia e aqui não vemos nada disso. A autora dá-nos a noção da vida social do castelo mas não posso considerar isso um contexto social porque a vida no castelo é uma utopia e não o contrário.
Sem muita informação quanto ao contexto distópico, resta-nos as personagens e a história em si. Ao contrário do 1º livro, devo dizer que gostei bastante da evolução que o príncipe Maxon apresentou durante toda a narrativa, acho que foi a personagem que mais cresceu de um livro para o outro. Aspen continua igual a si próprio, com alguma relevância na trama mas ainda bastante abafado por Maxon e pela própria America. Quanto à protagonista do livro, simplesmente não gosto dela pelas suas indecisões amorosas! Em 300 páginas, America começa confusa e sozinha e acaba sozinha e confusa. Vai saltitando de pretendente em pretendente, diz que gosta de um, para passado 20 páginas já amar outro. Não há paciência!
O livro acaba por ser bastante agridoce. As ideias estão lá mas a autora não sabe desenvolvê-las. Resta-me esperar mais um ano para conhecer o desfecho desta trilogia em The One, terceiro e último livro e desejar que todas as falhas que apontei aqui sejam melhoradas.
1º livro da trilogia
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