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Sinopse:
Andy Barber é procurador-geral adjunto num
pequeno condado no subúrbio de Massachusetts há mais de vinte anos.
Bem-sucedido, é respeitado na sua comunidade como um advogado sério,
obstinado e um homem de família feliz, junto da sua mulher Laurie e do
filho Jacob. Mas tudo muda quando um crime chocante abala a pequena
cidade de Nova Inglaterra. Um jovem de 14 anos é encontrado morto no
bosque junto da casa de Barber que naturalmente assume a investigação
do caso. Contudo o advogado não estava preparado para o que viria a
acontecer: o seu filho Jacob é acusado de ser o assassino. É preciso
proteger Jacob que garante ao pai a sua inocência. Andy acredita nele.
Tem de acreditar. Mas à medida que o julgamento ganha intensidade, com a
descoberta de novos factos e revelações chocantes, que demostram como
um pai sabe tão pouco acerca do seu filho, com a ameaça de um casamento
prestes a ruir, Andy Barber vai enfrentar o seu próprio julgamento.
Inicia então uma luta entre a lealdade e a justiça, entre a verdade e a
alegação, entre um passado que tenta enterrar a todo o custo e um
futuro que não consegue conceber. Este livro, aclamado pela crítica
como o livro do ano, está recheado de mistério e suspense, fala-nos de
culpa, traição, de amor incondicional e da forma como a nossa vida
pode, num segundo, sair do nosso controlo, para nunca mais voltar a ser
igual ao que era…
Este livro chamou-me a atenção desde o inicio, o seu autor é um antigo procurador nos EUA, pelo que a personagem de Andy está extremamente acimentada neste conceito. É bom ler-se um livro e conhecer um pouco melhor o que está por detrás dos grandes julgamentos que por vezes vemos na TV, a "guerra" entre procurador, advogado de defesa, juiz e jurados.
Andy Barber é o procurador geral e é muito bom naquilo que faz, é um homem consicente com alguns fantasmas do passado, pai preocupado e marido apaixonado. Laurie a sua mulher, é uma antiga professora que largou a profissão para criar o filho apartir dos 4 anos de idade, é um pilar na sociedade a quem todos recorrem para pedir conselhos ou simplesmente desabafar, e por fim Jacob, é o tipico adolescente que não comunica com os pais, se fecha no quarto e se isola do mundo.
Mas apartir destas premissas naturais, o autor consegue envolver-nos numa narrativa passada em diversos tempos que nos leva a desconfiar que um adolescente de 14 anos pode ser mais que isso.
Confesso que me embrenhei tanto na leitura que por vezes tomava as dores de Andy como minhas... Não sei bem porquê, mas desde o inicio identifiquei-me mais com Andy do que com Laurie, talvez porque ser-me-ia impossível sequer imaginar um filho meu capaz de um acto tão vil como matar.
Aconselho vivamente este thriller dramático, a todos os pais que amam os seus filhos, é um livro que nos faz pensar seriamente nas nossas acções como pais e como poderemos ir mais além, adorei o livro, o final para mim, foi bastante surpreendente e inesperado.
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