Sinopse:
Lydia Hoffman tem uma pequena retrosaria. A loja representa uma promessa de libertação para uma nova vida, uma vida livre de cancro. Lydia ensina a tricotar e a primeira aula tem como tema "como aprender a tricotar uma mantinha de bebé". A aula tem 3 alunas. Jacqueline quer tricotar algo para o seu neto como forma de reconciliação com a nora desavinda. Carol acalenta a esperança de que a manta de bebé que está tão empenhada em fazer seja o prenúncio de uma gravidez há muito desejada e, até agora, não consumada. A última aluna, Alix pretende doar a mantinha para um projecto comunitário. São quatro mulheres, tão diferentes entre si que se reúnem para tricotar, um hábito tão antigo como, aparentemente inocente, mas que as leva a descobrir muitos factos inesperados. Descobertas que forjam uma amizade e mais qualquer coisa. Quem diria que o acto de tricotar mantas de bebé poderia mudar as suas vidas?Opinião de Cláudia Lé:
Já havia ficado rendida à autora com o livro A Estalagem de Rose Harbor, no entanto após a leitura de A Pequena Loja em Blossom Street a minha carteira agradeceu o facto de não me sentir muito à vontade em ler em inglês, caso contrário já teria mandado vir todos os livros que compõe pelo menos estas duas séries. Perante o exposto, é relativamente fácil perceber que ADOREI o livro. Mais uma vez a escrita é a grande facilitadora para a sua leitura compulsiva.O livro encontra-se dividido pelas quatro protagonistas: Lydia a dona da retrosaria que, após vencer a doença de cancro por duas vezes, decide dar um novo rumo à sua vida, Jacqueline a «aristocrata» do grupo, desentendida com o filho devidamente a um casamento do qual, pouco ou nada teve a dizer, Carol, tão facilmente identificada por uma prima/amiga/conhecida nossa que tenta, ano após ano, engravidar e Alix a jovem à primeira vista «delinquente» que no decorrer do livro nos comove com sua infância, seus medos e receios, suas tentativas em crescer como pessoa, sem no entanto perder a sua verdadeira essência.
Devido a cada capítulo ser dedicado a uma das personagens, acabamos por ficar sempre em constante suspense aquando o seu fim e início de posterior capítulo dedicado a outra protagonista. Gosto especialmente deste tipo de caracterização da narrativa pois acabamos por nos envolver mais com as diversas personagens, partilhando suas alegrias/angústias. A escrita de Debbie Macomber, mais uma vez é extremamente fluida, iniciei o livro a um sábado à tarde e no domingo já o havia lido com um constante sorriso na boca, bem como uma lágrima no canto do olho perante os destinos destas quatro maravilhosas personagens.
Outro fator que me fez gostar realmente do livro é o tema do tricot, desde Dezembro que iniciei-me nas lides do tricot e do crochet, embora eu prefira o crochet e, tal como as protagonistas, já fiz e encontro-me a fazer uma manta de bebé. O que Lydia afirma acerca do tricot ser terapêutico é pura verdade, após as primeiras tentativas mais ou menos frustradas em fazer algo bem feito, acabamos por encontrar uma paz semelhante à que encontramos quando nos envolvemos de corpo e alma num bom livro.
Recomendo vivamente a leitura do presente livro, Debbie Macomber é uma das autoras que irá constar sempre na minha lista de preferências. Faço ainda o apelo às duas editoras que editaram os dois livros da autora: «por favor, continuem a editar os seus livros de forma a aquecer a alma de quem os lê»!
1 comentários
Assim não pode ser... Este livro parece ser simplesmente Maravilhoso e com temáticas que me são próximas...
ResponderEliminarAssim não pode ser, não há carteira que resista e nem sequer consigo ter tempo... Vou chorar!!!
:-)