Cartas que Falam
Preço: €12.00
Bruno Araújo
Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 179
Data de publicação: Dezembro de
2012
Género: Relato
Preço: 12,00 €
ISBN: 978-989-697-901-0
Sinopse
Retrato de uma vida polémica, repleta de mentiras, depressões, maus tratos, violência, bullying e tentativas de suicídio.
Movido pelo desejo incansável de saber toda a verdade, Filipe Gomes decide escrever estas cartas, nas quais reúne páginas rasgadas e intensas que contam a sua vida.
Mesmo vivendo num ambiente hostil e atípico, incompreendido pela sua família, pelos seus amigos e pela sociedade, o protagonista luta com todas as suas forças para superar os obstáculos, contando, apenas, com a sua força interior para triunfar e encontrar as respostas há muito procuradas.
Através destas cartas, Filipe Gomes denuncia o seu desejo de viver e enfrentar a realidade, o primeiro passo na sua (re)descoberta.
Neste livro, revela-se a verdade nua, crua e ardente de alguém que tem por missão sobreviver a todo o custo...Conseguirá?
Opinião por Claudia Lé:
É impossível um livro acerca da temática do Bullying nos deixar indiferente. Iniciei este livro com certas reservas, uma vez que já li vários livros sobre maus tratos e não raras foram as vezes que tive de fechar o mesmo, tal era a violência descrita. No decorrer desta leitura isso não aconteceu, se fosse comparar este livros com cinema, caracterizava, por exemplo, o livro «Uma Criança Chamada Coisa» como Cinema Americano enquanto «Cartas que Falam» o iria caracterizar como Cinema Europeu. Assim sendo, aos mais sensíveis aconselho a sua leitura sabendo à partida que não irá ferir susceptibilidades devido a descrições excessivas. O livro é composto por várias cartas, cartas essas dirigidas tanto aos que o amaram e acarinharam, avô e madrinha como também a todos os que mais o mal trataram ao longo da vida, começando pelos pais, passando a colegas da escola e os famosos «amigos» que infelizmente todos nós, ao longo da vida, acabaremos por conhecer. A forma como o protagonista «fala» com os pais nas suas cartas chocou-me de uma forma profunda, existe um tal ódio em suas palavras, uma revolta tão grande que nos faz pensar em tudo o que não foi dito nestas cartas. Afirmo muitas vezes que existem 3 tipos de mães.
A MÃE com 3 letras maiúsculas, na qual me insiro, que coloca os filhos em 1º, 2º, 3º e último lugar uma vez que os vê como uma extensão sua e logo, o seu bem estar, implica o meu bem estar!
A mãe que é mãe porque é o que se espera ao longo do tempo, e se coaduna com as regras sociais, não há nada a apontar a esta mãe, há primeira vista, no entanto falta-lhe alma e depois existe a 3ª categoria, a . Conseguiram ler????? Claro que não, pois essa é inexistente, o estar ao lado ou não existir só não é a mesma coisa porque se realmente não existisse, a criança de certo seria mais feliz. São mulheres incapazes de ver para além de si mesmas, o mundo gira em sua volta, das suas fobias, depressões ou paranóias, existem por «acidentes» ou porque «deu jeito» engravidar. Um filho é gerado apenas para ir de encontro às expetativas da mãe e tudo o que não vá de encontro a essas expetativas, é sempre culpa da criança. Enfim, este livro deixou-me com um gosto amargo na boca, revolta-me que mulheres após serem mães, não sintam por aquela criança em seus braços, um Amor profundo e único, um Amor que nos faz acordar sobressaltadas ao meio da noite e colocar nossos lábios junto de seu nariz para ter a certeza que a criança respira… quem é mãe e nunca fez isto????
Retrato de uma vida polémica, repleta de mentiras, depressões, maus tratos, violência, bullying e tentativas de suicídio.
Movido pelo desejo incansável de saber toda a verdade, Filipe Gomes decide escrever estas cartas, nas quais reúne páginas rasgadas e intensas que contam a sua vida.
Mesmo vivendo num ambiente hostil e atípico, incompreendido pela sua família, pelos seus amigos e pela sociedade, o protagonista luta com todas as suas forças para superar os obstáculos, contando, apenas, com a sua força interior para triunfar e encontrar as respostas há muito procuradas.
Através destas cartas, Filipe Gomes denuncia o seu desejo de viver e enfrentar a realidade, o primeiro passo na sua (re)descoberta.
Neste livro, revela-se a verdade nua, crua e ardente de alguém que tem por missão sobreviver a todo o custo...Conseguirá?
Opinião por Claudia Lé:
É impossível um livro acerca da temática do Bullying nos deixar indiferente. Iniciei este livro com certas reservas, uma vez que já li vários livros sobre maus tratos e não raras foram as vezes que tive de fechar o mesmo, tal era a violência descrita. No decorrer desta leitura isso não aconteceu, se fosse comparar este livros com cinema, caracterizava, por exemplo, o livro «Uma Criança Chamada Coisa» como Cinema Americano enquanto «Cartas que Falam» o iria caracterizar como Cinema Europeu. Assim sendo, aos mais sensíveis aconselho a sua leitura sabendo à partida que não irá ferir susceptibilidades devido a descrições excessivas. O livro é composto por várias cartas, cartas essas dirigidas tanto aos que o amaram e acarinharam, avô e madrinha como também a todos os que mais o mal trataram ao longo da vida, começando pelos pais, passando a colegas da escola e os famosos «amigos» que infelizmente todos nós, ao longo da vida, acabaremos por conhecer. A forma como o protagonista «fala» com os pais nas suas cartas chocou-me de uma forma profunda, existe um tal ódio em suas palavras, uma revolta tão grande que nos faz pensar em tudo o que não foi dito nestas cartas. Afirmo muitas vezes que existem 3 tipos de mães.
A MÃE com 3 letras maiúsculas, na qual me insiro, que coloca os filhos em 1º, 2º, 3º e último lugar uma vez que os vê como uma extensão sua e logo, o seu bem estar, implica o meu bem estar!
A mãe que é mãe porque é o que se espera ao longo do tempo, e se coaduna com as regras sociais, não há nada a apontar a esta mãe, há primeira vista, no entanto falta-lhe alma e depois existe a 3ª categoria, a . Conseguiram ler????? Claro que não, pois essa é inexistente, o estar ao lado ou não existir só não é a mesma coisa porque se realmente não existisse, a criança de certo seria mais feliz. São mulheres incapazes de ver para além de si mesmas, o mundo gira em sua volta, das suas fobias, depressões ou paranóias, existem por «acidentes» ou porque «deu jeito» engravidar. Um filho é gerado apenas para ir de encontro às expetativas da mãe e tudo o que não vá de encontro a essas expetativas, é sempre culpa da criança. Enfim, este livro deixou-me com um gosto amargo na boca, revolta-me que mulheres após serem mães, não sintam por aquela criança em seus braços, um Amor profundo e único, um Amor que nos faz acordar sobressaltadas ao meio da noite e colocar nossos lábios junto de seu nariz para ter a certeza que a criança respira… quem é mãe e nunca fez isto????
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