Uma Promessa de Felicidade de Anita Shreve
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 272
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04551-5
Idioma: Português
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 272
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04551-5
Idioma: Português
Sinopse
Margaret e Patrick estão casados há apenas alguns meses quando decidem partir para o Quénia, convencidos de que irão viver uma grande aventura em África. No entanto, Margaret depressa se apercebe de que não conhece os costumes complexos do seu novo lar e tão-pouco o homem que tem ao seu lado.
Quando, certo dia, um casal inglês os convida para escalar o monte Quénia, eles aceitam, entusiasmados, o desafio. Porém, durante a árdua subida, ocorre um terrível acidente e, no rescaldo da tragédia, Margaret ver-se-á enredada numa teia de dúvidas sobre o que se passou realmente na montanha. Estes acontecimentos, que a irão afetar profundamente, terão consequências indeléveis no seu casamento.
Uma Promessa de Felicidade retrata-nos a relação de um casal, o impacto definitivo da tragédia e a natureza esquiva do perdão. Com uma linguagem soberba e uma enorme profundidade, Anita Shreve conduz-nos pelas paisagens exóticas de África, numa viagem até ao interior de nós mesmos.
OPINIÃO
Este foi o terceiro livro que li de Anita Shevree. Já há muitos anos li A Praia do Destino e mais tarde Luz na Neve, os quais recomendo sem restrições. Após a leitura da sinopse do presente livro, pensei que seria uma boa aquisição e, passado poucos minutos acabou a Vera por me perguntar se o queria ler. Recebi-o com grandes expetativas, tanto por já não ler nada da autora há alguns anos, bem como pelo continente onde se passava a estória – África, que muito me seduz. Os primeiros capítulos foram devorados, o centro da estória passava-se numa escalada que os protagonistas e dois casais iriam fazer e o interesse para uma leiga absoluta nestas lides, era elevado no entanto… sim, no entanto, a partir da tragédia que o livro ficou morno, muito morno, quase tépido. O enredo entre o casal de protagonistas perdeu o brilho, a escrita manteve-se fluida mas por mais que tentasse «espremer» o livro, acabei por o ler por obrigação e não da forma como o iniciei. As personagens, com excepção Margaret e Patrick não são exploradas, a relação destes dois torna-se ambígua e nenhum deles parece querer fazer algo para a manter… ao longo das páginas vemos como um casal aparentemente feliz no início do livro, se habitua a conviver um com o outro sem nunca se abrir, relativamente a medos e inseguranças passadas. Como tenho o hábito de questionar tudo o que não compreendo, acabei por achá-los autênticos pãezinhos sem sal e não me cativaram minimamente. Outro aspeto que senti falta foram as descrições que a autora poderia ter feito acerca de África, tanto das paisagens como das vidas de pobreza que lá se vive, abordou o assunto mas «a sépia» em prol de cores vibrantes.
Quando, certo dia, um casal inglês os convida para escalar o monte Quénia, eles aceitam, entusiasmados, o desafio. Porém, durante a árdua subida, ocorre um terrível acidente e, no rescaldo da tragédia, Margaret ver-se-á enredada numa teia de dúvidas sobre o que se passou realmente na montanha. Estes acontecimentos, que a irão afetar profundamente, terão consequências indeléveis no seu casamento.
Uma Promessa de Felicidade retrata-nos a relação de um casal, o impacto definitivo da tragédia e a natureza esquiva do perdão. Com uma linguagem soberba e uma enorme profundidade, Anita Shreve conduz-nos pelas paisagens exóticas de África, numa viagem até ao interior de nós mesmos.
OPINIÃO
Este foi o terceiro livro que li de Anita Shevree. Já há muitos anos li A Praia do Destino e mais tarde Luz na Neve, os quais recomendo sem restrições. Após a leitura da sinopse do presente livro, pensei que seria uma boa aquisição e, passado poucos minutos acabou a Vera por me perguntar se o queria ler. Recebi-o com grandes expetativas, tanto por já não ler nada da autora há alguns anos, bem como pelo continente onde se passava a estória – África, que muito me seduz. Os primeiros capítulos foram devorados, o centro da estória passava-se numa escalada que os protagonistas e dois casais iriam fazer e o interesse para uma leiga absoluta nestas lides, era elevado no entanto… sim, no entanto, a partir da tragédia que o livro ficou morno, muito morno, quase tépido. O enredo entre o casal de protagonistas perdeu o brilho, a escrita manteve-se fluida mas por mais que tentasse «espremer» o livro, acabei por o ler por obrigação e não da forma como o iniciei. As personagens, com excepção Margaret e Patrick não são exploradas, a relação destes dois torna-se ambígua e nenhum deles parece querer fazer algo para a manter… ao longo das páginas vemos como um casal aparentemente feliz no início do livro, se habitua a conviver um com o outro sem nunca se abrir, relativamente a medos e inseguranças passadas. Como tenho o hábito de questionar tudo o que não compreendo, acabei por achá-los autênticos pãezinhos sem sal e não me cativaram minimamente. Outro aspeto que senti falta foram as descrições que a autora poderia ter feito acerca de África, tanto das paisagens como das vidas de pobreza que lá se vive, abordou o assunto mas «a sépia» em prol de cores vibrantes.
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