Foram precisas 48h e estômago muito forte para conseguir ler este livro. Sherrylin "pegou pesado" como dizem os brasileiros. Não é uma história fácil de se ler. É uma história tão dura e intensa que demora a digerir.
Somos mais uma vez, tal como em Acheron, transportados para a Grécia Antiga, mais precisamente para o ano de 9548 a.C. aquando do nascimento dos gémeos.
Estando o início da primeira parte de Acheron contado a partir dos diários da sua irmã Ryssa torna-se muito difícil conhecermos Styxx, vemos apenas o que a irmã transmite, ao lermos a parte um de Styxx ficamos a conhecer um outro lado, outra perspectiva e temos uma nova fonte de informação que acaba por juntar mais peças a um quebra cabeças complexo.
É de partir o coração, completamente. Desde criança completamente isolado a sofrer castigos injustamente, repreensões e abusos, constantes de quem julgava nunca lhe fazer mal. Cenas extremamente fortes ao ponto de deixar o leitor chocado, agoniado, com vontade de chorar copiosamente. Sherrylin não se coibiu de mostrar o lado mais obscuro do ser humano e como até a mais bondosa das pessoas quebra quando a adversidade suplanta qualquer bem que lhe seja feito.
Soube a pouco, fez-me confusão esta divisão que julguei ser entre a era antiga e a moderna mas afinal não. Quero ler o resto o mais rápido possível porque depois de lermos apenas metade precisamos com urgência de ver um final feliz para o jovem príncipe tão maltratado.
A autora dispensa apresentações, já bem conhecida do público português, tem uma legião de fãs que seguem religiosamente todos os livros de romance paranormal que nos chega. As suas histórias intensas com personagens sofridas fazem com que o leitor sorva cada frase com uma avidez incomum. É Sherrylin no seu melhor, a trazer-nos aquilo que tão bem sabe fazer, uma história dos Dark-Hunters.
A autora dispensa apresentações, já bem conhecida do público português, tem uma legião de fãs que seguem religiosamente todos os livros de romance paranormal que nos chega. As suas histórias intensas com personagens sofridas fazem com que o leitor sorva cada frase com uma avidez incomum. É Sherrylin no seu melhor, a trazer-nos aquilo que tão bem sabe fazer, uma história dos Dark-Hunters.
Entretanto na página de facebook a editora anunciou a vinda de Sherrylin para o festival Bang a 28 de março e espero poder conhecer esta autora que há 5 anos me mostrou um mundo que quero revisitar tantas vezes quantas forem possíveis.
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