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Sinopse:
Jacob Marlowe é um lobisomem solitário, o último da sua espécie. Há duzentos anos que vagueia pelo mundo, escravo dos seus apetites ferinos, que o condenam a devorar um humano a cada nova lua cheia. Mesmo sabendo que irá pôr fim a uma lenda com milhares de anos, Jacob pensa no suicídio. No entanto, em breve Jacob descobre uma razão muito mais forte para querer continuar a viver, quando se apaixona por Tallulah, a última lobisomem.
Sangrento, brilhante e sensual, este thriller, que reúne romance e mistério, impõe-se como uma nova e poderosa versão da lenda dos lobisomens.
Adoro a capa e contracapa do livro, o papel rugoso e os dourados refletem, na minha opinião, o transformar dos lobisomens, tornando apelativa a compra. Ao ler a sinopse, fiquei muito interessada, mas depois de ler algumas opiniões completamente díspares, foi ficando para trás.
O livro está escrito na sua maioria como se tratasse de um Diário ou as Memórias de Jake (Jacob Marlowe), pelo que ao longo da história conta-nos como lhe foi transmitida a infecção que o transformou em lobisomem em todas as primeiras noites de lua cheia, a sua primeira vítima, a sua história presente e passada e o cansaço de viver.
A sua personagem está tão bem construída que todos os pormenores são justificados ao longo da narrativa, e quando a organização dos Caçadores se prepara para o caçar a ele, o último lobisomem conhecido e Jake já se preparou para tal, conhece Tallulah que é a última fêmea lobisomem e até aqui desconhecida.
A atracção magnética entre os dois lobisomens é imediata e leva-os a uma paixão avassaladora e perigosa. Jake agora tem um motivo para viver e para lutar pela sua espécie. Tallulah é muito mais que imaginou, e o autor conseguiu dar-lhe um cunho especial devido á sua ascendência grega e irlandesa.
Confesso que as primeiras 200 páginas do livros foram lidas a um ritmo muito lento, por se tratar na sua maioria de um monólogo a leitura não é fácil, mas depois do encontro de Tallulah, a acção desenrola-se rapidamente tornando-se a leitura prazerosa.
É um bom livro de lobisomens em quase extinção, com intervenção pontual de vampiros e em que os humanos são Caçadores de espécies sobrenaturais, na minha opinião é uma nova perspectiva com grande abertura para uma continuação. A quem gosta de literatura fantástica que envolve lobos e de monólogos, aconselho a sua leitura. Preparem-se para a indecisão entre salvar uma espécie ou impedir os horrores por ela cometidos.
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