"Eu deitada na cama, de barriga para cima, com os olhos fechados e os braços cruzados sobre o peito,
- O que estás a fazer?
- Estou a fingir que estou morta
- Porquê?
- Porque me apetece. Importas-te?
- Mas porquê?
- Porque antes estar morta do que viver assim
- Assim como?
- Numa prisão
- Numa prisão?
- Estou presa a ti
- Estamos presos um ao outro
- Nem a fingir de morta me deixas em paz
- O que estás a fazer?
- Estou a fingir que estou morta
- Porquê?
- Porque me apetece. Importas-te?
- Mas porquê?
- Porque antes estar morta do que viver assim
- Assim como?
- Numa prisão
- Numa prisão?
- Estou presa a ti
- Estamos presos um ao outro
- Nem a fingir de morta me deixas em paz
Quando vi o pequeno livro, de 85 páginas, na minha mão confesso que o
desvalorizei, não achei possível que um livro tão pequeno pudesse me
proporcionar uma boa leitura, ainda bem que estava enganada.
Apesar do inicio ser um pouco confuso e não haver caracterização das
personagens, a narrativa em si surpreendeu-me.
Através de dúvidas e saltos temporais vamos ficando a conhecer a história de
amor entre Ana e Bruno. Nunca li nada semelhante, as dúvidas e o mistério vão
aumentando e as respostas nem sempre são claras mas a verdade é que lhe peguei
por curiosidade e só o pousei quando o acabei.
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