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Depois de A Quimera de Praga ter sido uma leitura absolutamente fabulosa as minhas expectativas para Dias de Sangue e Glória estavam altíssimas. Como ficaria a história do casal, como se desenrolaria o futuro das quimeras, quais as ações dos anjos, enfim o final surpreendente  do primeiro livro fez-me ansiar por este e tive que lhe pegar assim que me chegou às mãos.

Infelizmente o segundo livro de Laini Taylor não correspondeu de todo ao que esperava desta história. Vemos uma Karou e um Akiva em pólos opostos que mal se tocam, a interação entre ambos é quase nula, cada um está para seu lado anulando completamente o romance. A acção tem um desenvolvimento muito lento sendo as informações debitadas a conta-gotas fazendo com que a leitura fosse morosa e por vezes aborrecida.

Porém o pouco que nos vai sendo transmitido é o suficiente para não largarmos o livro, vamos conhecer melhor o mundo das quimeras principalmente dos Revenantes, percebemos melhor como funciona esta guerra e o pensamento que existe de ambos os lados, tanto por parte dos lideres como dos guerreiros. Também gostei da reintrodução de uma personagem que poderia estar perdida, não quem gostaríamos que fosse numa primeira abordagem mas que resultou fabulosamente. Ziri foi também uma excelente adição à trama pois é um personagem que apesar de ter ainda muito espaço para crescer mostrou uma personalidade muito interessante.

Apesar de não me ter prendido da mesma forma que o primeiro livro o final foi absolutamente surpreendente e arrasador com uma série de desenvolvimentos inesperados que conseguiram renovar o interesse por esta trilogia. Aguardo o terceiro livro que sai já em junho para ver como Laini Taylor conclui esta história.