Todos os dias, Rachel apanha o comboio...
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia...
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia...
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas
suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que
viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte
integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as
vidas de todos os envolvidos.
Leia as primeiras páginas aqui e deixe-se enredar nesta história.
A Topseller apostou mais uma vez numa fantástica campanha, que decorre a nível mundial, para apresentar A Rapariga no Comboio. Depois de Invisível de James Patterson que ficará para sempre na memória como o livro do verão de 2014, A Rapariga no Comboio será sem dúvida o livro a ler no verão de 2015. Com a possíbilidade de ler um Exemplar de Avanço (algo muito pouco explorado em Portugal mas bastante usual no estrangeiro) foi com grande expectativa que peguei nele tendo uma excelente surpresa.
A narrativa é feita por três personagens femininas completamente distintas Rachel e Anna no presente e Morgan do passado até à data chave, três mulheres completamente diferentes entre si mas todas com grandes perturbações. Rachel é uma alcoólica mentirosa, manipuladora, obsessiva com a qual não sentimos qualquer empatia durante grande parte do livro, com atitudes completamente reprováveis contudo iremos descobrir segredos que nem a própria sabia e que no final nos faz sentir pena mas também algum horror. O tema do alcoolismo no feminino mexeu bastante comigo, aquilo que
Rachel fazia pelo alcool e devido ao alcool deixou-me muitas vezes
repugnada e pior ainda o facto de não se recordar.
Morgan é igualmente uma personagem sinistra, com um disturbio de personalidade enorme e que nos vai surpreendendo cada vez mais pela negativa ao longo do livro, já Anna é aquela mulher que não senti empatia nenhuma devido à sua interferência num casamento levando-o à sua dissolução.
Fiquei agarrada desde a primeira página, a ideia de algo negro, tenebroso, cruel estava sempre à espreita, todas as personagens são detestáveis mas ao mesmo tempo bastante reais, cheias de defeitos, com fantasmas a pairar sobre eles e quanto mais lemos mais queremos ler, queremos descobrir todos os podres, tudo o que fizeram, o que os tornou assim ou porque tomaram certas atitudes.
O final foi chocante, até muito perto do fim não desconfiei do verdadeiro culpado, como costumo fazer palpites bastante acertados adorei ter sido surpreendida.
O facto da narrativa ir alternando entre as três personagens femininas faz com que a leitura flua rapidamente e se torne compulsiva, é dificil colocar o livro de lado sem descobrir o resto, cheguei a sonhar com os acontecimentos e as personagens tal era a vontade de saber o final. Um livro extraordinário e uma excelente leitura que nos deixa em ânsias pela carga psicológica e emocional que nos vai consumindo.
Morgan é igualmente uma personagem sinistra, com um disturbio de personalidade enorme e que nos vai surpreendendo cada vez mais pela negativa ao longo do livro, já Anna é aquela mulher que não senti empatia nenhuma devido à sua interferência num casamento levando-o à sua dissolução.
Fiquei agarrada desde a primeira página, a ideia de algo negro, tenebroso, cruel estava sempre à espreita, todas as personagens são detestáveis mas ao mesmo tempo bastante reais, cheias de defeitos, com fantasmas a pairar sobre eles e quanto mais lemos mais queremos ler, queremos descobrir todos os podres, tudo o que fizeram, o que os tornou assim ou porque tomaram certas atitudes.
O final foi chocante, até muito perto do fim não desconfiei do verdadeiro culpado, como costumo fazer palpites bastante acertados adorei ter sido surpreendida.
O facto da narrativa ir alternando entre as três personagens femininas faz com que a leitura flua rapidamente e se torne compulsiva, é dificil colocar o livro de lado sem descobrir o resto, cheguei a sonhar com os acontecimentos e as personagens tal era a vontade de saber o final. Um livro extraordinário e uma excelente leitura que nos deixa em ânsias pela carga psicológica e emocional que nos vai consumindo.
Surpreendente, alucinante e arrepiante A Rapariga no Comboio de Paula Hawkins é mais uma excelente aposta da Topseller que recomendo sem reservas.
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