Divulgação | Apocalipse | Guerra & Paz

By Vera Carregueira - 18:38

VEM AÍ O APOCALIPSE E VIVA PORTUGAL

Os tempos não podiam estar mais propícios. Com Putin na Rússia, Trump na América, Maduro na Venezuela, Assad na Síria, as trombetas da maldição parecem tocar enfurecidas aos ouvidos da humanidade. ESTES SÃO TEMPOS APOCALÍPTICOS e viva Portugal.
A Guerra e Paz Editores, com grande sentido de missão, e antes que caia a Grande Babilónia, põe nas mãos dos portugueses o Livro Amarelo do Apocalipse. Dois apocalipses até. O de João e o de Lawrence. Mas vamos então por partes.
A mostrar image001.jpgEis Jesus Cristo, resplandecente, em toda a sua glória. É com essa visão, literária, que este livro começa. Aqui se inaugura um género novo, como se inaugurou o poema épico com a ILÍADA. Que género é este? Apocalíptico, como diz Helder Guégués no breve ensaio que justifica terem-se juntado, neste livro, o texto que o apóstolo João (foi ele?) terá escrito em Patmos e o texto que sobre esse texto escreveu o romancista D.H. Lawrence?
E que coisa quer dizer apocalíptico que não seja a Revelação, essa revelação que nos chega, não pelo pensamento e pela razão, mas pelas VISÕES FULGURANTES EM QUE ESTE LIVRO É PRÓDIGO, a começar na visão do Trono onde, semelhante à pedra jaspe e sardónica: «Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.»
Este é um livro profético por ser também o livro de triunfo de seres e coisas imaginárias, das coisas que nunca vimos, mas que hão-de vir, livro da Besta e da obscuridade.
Eis um texto seminal, um protolivro, e o que um grande autor, D.H. Lawrence, escreveu sobre esse mesmo livro: «Apocalipse significa simplesmente Revelação, apesar de não haver nada simples nisto, já que os homens têm confundido o seu cérebro ao longo de cerca de dois mil anos no sentido de descobrirem exactamente o que é revelado em toda a sua orgia de mistificação.»
Este não é um livro de mistificação, é o livro de uma dupla revelação, de sonhos, de visões, de êxtases. É um Livro Amarelo, apresentado por Helder Guégués, pintado às três faces exteriores do miolo e com um grafismo quase apocalíptico. Chega às livrarias a 19 de Abril.

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