Louisa Clark é uma jovem com uma vida banal - um namorado estável, trabalhador e uma família unida - que nunca saiu da aldeia onde sempre viveu. Quando fica desempregada, vê-se obrigada a aceitar um emprego em casa de Will Traynor, que vive preso a uma cadeira de rodas, depois de um acidente. Ele sempre tinha vivido de um modo trepidante - grandes negócios, desportos radicais, viajante incansável - agora tudo isso ficou para trás.
Will é mordaz, temperamental e autoritário, mas Lou recusa tratá-lo com complacência e em breve a felicidade e o bem-estar dele tornam-se muito mais importantes do que ela esperaria. No entanto, quando Lou descobre que Will tem planos inconfessáveis para a sua vida, ela luta para lhe mostrar que ainda assim vale a pena viver.
Em Viver depois de ti, Jojo Moyes aborda um tema difícil e controverso, com sensibilidade, obrigando-nos a refletir sobre o direito à liberdade de escolha e as suas consequências.
Estava preparada para me caírem umas lágrimas durante a leitura deste livro, já me tinham avisado, o pessoal sabe que sou uma chorona e o tema é forte além de que já sabia o final. Não estava preparada para estar a chorar como uma Madalena arrependida, aos soluços por volta da meia noite e meia ao ponto de já me doerem os olhos quando fechei o livro, nem sequer para ficar a chorar durante algum tempo a pensar na história e no quão fabulosa Jojo Moyes é.
Há tantas lições que se podem tirar deste livro, e que se pode chorar como se não houvesse amanhã não é definitivamente a maior. Temos uma série de personagens chave que são essenciais para alterar a rota da história em qualquer ponto.
Louisa Clark é uma jovem mulher conformada com uma vida pequena, não explora os seus limites, gira em torno da sua casa e dos seus familiares, não tem ambições maiores que arranjar um trabalho para ajudar em casa. O seu espírito alegre, interrogativo e vivaz leva-a a conseguir um emprego que deveria ser de sonho, o ordenado é excelente e durante 6 meses terá de fazer companhia a um tetraplégico. Lou não faz ideia de como a sua vida vai mudar definitivamente, ela toca-nos pela sua exuberância e contagia-nos com a sua alegria natural.
Will Traynor é um personagem daqueles que nos deixa a pensar durante dias a fio, dois anos antes ficou tetraplégico ao ser atropelado por uma mota e toda a sua vida muda. De um dia para o outro fica sem o emprego que adora e sem a namorada que começa a repudiar, fecha-se numa concha e decide que aquela vida, não sendo uma escolha sua, não lhe pertence.
Vamos conhecer também a família de Louisa que confesso me irritou bastante pelo seu egoísmo e mesquinhez, não gostei de todo como a tratavam, até a forma depreciativa que o pai usava para falar dela ou com ela me tirou do sério. A irmã Katrina é igualmente egoísta e egocêntrica. O núcleo familiar em vez de ser o apoio que Lou tantas vezes precisava acabou por ser a maior fonte de preocupação. Algo que nunca entendi é, como é que com o ordenado do pai, da irmã, dela e a reforma do avô (só a mãe e o sobrinho pequeno não tinham rendimentos) era o salário da jovem que mais falta fazia em casa, para mim não fez qualquer sentido colocar-se tanto peso sobre os seus ombros. O namorado é obcecado pelo treino e pelo exercício e nunca tem um verdadeiro gesto de amor por Louisa.
A família de Will também tem o seu papel, mais a mãe que vejo como uma mulher desesperada a procurar uma solução a um problema que culminará em breve, o pai foi o pior apoio familiar possível e a irmã não passa de uma idiota mimada e ridícula.
Há tantas lições que se podem tirar deste livro, e que se pode chorar como se não houvesse amanhã não é definitivamente a maior. Temos uma série de personagens chave que são essenciais para alterar a rota da história em qualquer ponto.
Louisa Clark é uma jovem mulher conformada com uma vida pequena, não explora os seus limites, gira em torno da sua casa e dos seus familiares, não tem ambições maiores que arranjar um trabalho para ajudar em casa. O seu espírito alegre, interrogativo e vivaz leva-a a conseguir um emprego que deveria ser de sonho, o ordenado é excelente e durante 6 meses terá de fazer companhia a um tetraplégico. Lou não faz ideia de como a sua vida vai mudar definitivamente, ela toca-nos pela sua exuberância e contagia-nos com a sua alegria natural.
Will Traynor é um personagem daqueles que nos deixa a pensar durante dias a fio, dois anos antes ficou tetraplégico ao ser atropelado por uma mota e toda a sua vida muda. De um dia para o outro fica sem o emprego que adora e sem a namorada que começa a repudiar, fecha-se numa concha e decide que aquela vida, não sendo uma escolha sua, não lhe pertence.
Vamos conhecer também a família de Louisa que confesso me irritou bastante pelo seu egoísmo e mesquinhez, não gostei de todo como a tratavam, até a forma depreciativa que o pai usava para falar dela ou com ela me tirou do sério. A irmã Katrina é igualmente egoísta e egocêntrica. O núcleo familiar em vez de ser o apoio que Lou tantas vezes precisava acabou por ser a maior fonte de preocupação. Algo que nunca entendi é, como é que com o ordenado do pai, da irmã, dela e a reforma do avô (só a mãe e o sobrinho pequeno não tinham rendimentos) era o salário da jovem que mais falta fazia em casa, para mim não fez qualquer sentido colocar-se tanto peso sobre os seus ombros. O namorado é obcecado pelo treino e pelo exercício e nunca tem um verdadeiro gesto de amor por Louisa.
A família de Will também tem o seu papel, mais a mãe que vejo como uma mulher desesperada a procurar uma solução a um problema que culminará em breve, o pai foi o pior apoio familiar possível e a irmã não passa de uma idiota mimada e ridícula.
Durante boa parte da narrativa veremos Louisa e Will darem tudo de si para o outro, enquanto Will alarga o mais possível os horizontes de Lou, fazendo-a ver filmes "com legendas", ler e obrigando-a a discutir as notícias, a jovem vai tentar devolver a alegria de viver ao homem que aprende a respeitar e admirar.
[Spoiler Alert - se não sabem o tema principal do livro e não querem saber aconselho a não lerem mais (se bem que a esta altura toda a gente já sabe)]
Para mim o maior tema aqui patente está na força do amor e no poder que nele reside. Quão egoístas somos ao ponto que querermos que as pessoas que amamos vivam uma vida de sofrimento, infelicidade e amargura só para não as perdermos? Quão altruístas pode ser o nosso amor mostrando a quem amamos que apesar de ficarmos a sofrer preferimos que partam à sua maneira, com o mínimo de degradação possível, sem anos de dor e incompreensão? Seremos capazes de apoiar a eutanásia deixando que morram com dignidade, sem serem obrigados a passar por anos acorrentados a uma vida incompleta? Até que ponto um tetraplégico perde a vontade de viver? Será que pode aos poucos recuperar a alegria ou viverá sempre amargurado?
Sem dúvida que este livro me fez pensar (e chorar) muito e fez-me ficar com vontade de ver o filme que estreia em Portugal no próximo dia 11. Um livro que recomendo sem qualquer reservas pois uma vez na vida deveríamos ler um livro assim.
1 comentários
Já ouvi falar bastante do livro e confesso que ainda não tinha pesquisado , porém fiquei bastante curiosa ao ler o post!
ResponderEliminarBeijinhos ♡
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