Numa floresta da Dinamarca, um guarda-florestal encontra o corpo de uma mulher. Marcada por uma cicatriz no rosto, a sua identificação deveria ser fácil, mas ninguém comunicou o seu desaparecimento e não existem registos acerca desta mulher.Passam-se quatro dias e a agente da polícia Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, continua sem qualquer pista. É então que decide publicar uma fotografia da misteriosa mulher. Os resultados não tardam. Agnete Eskildsen telefona para Louise afirmando reconhecer a mulher da fotografia, identificando-a como sendo Lisemette, uma das «raparigas esquecidas» de Eliselund, antiga instituição estatal para doentes mentais onde trabalhara anos antes.Mas, quando Louise consulta os arquivos de Eliselund, descobre segredos terríveis, e a investigação ganha contornos perturbadores à medida que novos crimes são cometidos na mesma floresta.
Através de uma narrativa envolvente, vertiginosa e de forte impacto emocional, Sara Blædel não deixa o leitor descansar enquanto não chegar ao fim do livro. «Arrepiante! Um enredo fabuloso, pleno de personagens realistas!»Publishers Weekly
Vi a capa deste livro nos pré-lançamentos e pensei logo que adoraria ler por isso imaginem a minha alegria quando abro um envelope que não estava à espera e vejo uma cópia de avanço mas o início da leitura foi uma frustração. Tenho andado tão exausta que muitos dias caio na cama e só consigo ler 2 páginas antes de desabar e querer imenso ler este livro e não conseguir estava a deixar-me à beira de um ataque de caspa. Mas vamos é ao que interessa.
"As Raparigas Esquecidas" é o primeiro volume da trilogia Missing Persons inserido dentro da série Louise Rick da autora dinamarquesa Sara Blaedel, porém e apesar de ser o sétimo livro da série pode ser lido de forma independente, daí a aposta da Topseller se ter virado para a publicação da trilogia acima referida.
Começamos a leitura a conhecer Louise Rick, directora técnica da Agência Especial de Busca, uma unidade recém criada no Departamento de Pessoas Desaparecidas, um desafio que abraçou apenas duas semanas antes de começar a acção. Louise começa por se mostrar uma mulher forte e decidida, cheia de convicções e pronta para a acção porém depressa percebemos que tem um fantasma negro no seu passado que por vezes a tolhe tornando-se por vezes instável. Já o seu parceiro, Eik Nordstrøm, começa por aparecer exactamente o contrário acabando por se mostrar extremamente perspicaz e ser o apoio que a colega precisa na resolução deste caso.
Um aspecto que me agradou bastante foi ver em paralelo a vida pessoal de Louise dando-lhe uma faceta mais humana mostrando-nos as suas fragilidades e as suas forças e dando alguma normalidade à vida de uma polícia criando empatia com os leitores.
A dinâmica do duo Louise-Eik é muito interessante, a forma como trabalham é bastante eficiente e apesar do início conturbado constroem uma relação sólida que se completa. Também a melhor amiga de Louise, a jornalista Camilla terá um papel determinante e confesso que se de início a estava a achar demasiado egocêntrica e deslocada, no fim acabou por me surpreender bastante pela positiva e tornar-se uma peça chave na resolução do caso.
O caso que é apresentado é aparentemente de fácil resolução, é encontrado um cadáver numa floresta e terão de o identificar porém irão descobrir que existe mais por trás da simples identificação. Quando percebem que a falecida tem um passado perturbador irão tentar desvendar todos os segredos por detrás do seu desaparecimento. São então transportados para um passado não muito longínquo para uma instituição de saúde mental onde os tratamentos eram cruéis porém considerados adequados para a época. Estes relatos são crus e impressionantes revirando-nos as entranhas à medida que vamos adentrando na história.
Com descrições violentas, cheias de detalhes macabros estamos perante um thriller que não nos deixa desligar da história. A autora concede-nos informações de forma gradual mas constante fazendo-nos ansiar por mais uma pista que nos possa levar ao autor dos crimes. Desta vez não consegui adivinhar o assassino o que me fez gostar ainda mais do livro pois geralmente tenho uma pontaria bastante certeira.
Uma narrativa viciante com uma escrita assombrosa não é por acaso que Sara Blaedel é considerada a Rainha Dinamarquesa do Thriller.
Esta foi a minha estreia nos tão aclamados policiais nórdicos e mal posso esperar por ler mais. Recomendo!
Esta foi a minha estreia nos tão aclamados policiais nórdicos e mal posso esperar por ler mais. Recomendo!
Este exemplar foi gentilmente cedido ao blogue em troca de uma opinião honesta
Sem comentários:
Enviar um comentário