Quando Cristy descobre que Anna, a sua filha de 10 anos, tem uma doença rara e incurável, torna-se na sua mais feroz defensora, procurando incansavelmente uma cura para sua filha. Após um bizarro incidente com Anna, ocorre um milagre extraordinário após o seu dramático salvamento que deixa os especialistas em medicina estupefatos, a família com a sua fé reforçada e inspira toda a comunidade.
Apesar de não ser religiosa, adoro filmes que me ponham a pensar, a questionar naquilo que acredito, que me emocionem, e por isso e pela premissa de "O Nosso Milagre", que rumei ao visionamento do filme, a convite da Big Picture.
Baseado no livro "Milagres do Céu" escrito por Christy Beam editado pela Editorial Presença no ano passado, "O Nosso Milagre" traz a historia da família Beam, principalmente da pequena Annabele e incita a uma reflexão sobre vários assuntos.
Como tive a oportunidade de ler o livro após o visionamento do filme penso que seja pertinente ressaltar aquela que me pareceu a maior diferença entre os dois, No filme, dá a entender que Anna está doente no máximo um ano, enquanto no livro o leitor apercebe-se que é muito mais tempo, mais concretamente quatro anos. Percebo o porquê de terem encurtado o tempo da doença, pois teriam de trabalhar a actriz que faz de Annabele (Kylie Rogers) mas mesmo assim, o espectador fica apenas com uma pequena ideia do sofrimento que esta criança passou.
O filme ao contrário do livro, segue uma linha temporal cronológica desde o aparecimento da doença de Anabele, toda a parte do diagnóstico e tratamentos, chegando até ao episódio do acidente e de tudo o que aconteceu durante e após.
Já há muito tempo que não via um filme com Jennifer Garner e tem aqui uma boa interpretação, como a mãe protectora e que procura desesperadamente uma solução para a doença rara e incurável da filha.
O filme apesar de ser um drama religioso realça outros aspectos que não seja só a fé ou a perda dela. Transmite-nos valores de amizade e bondade, de ajuda e união seja no meio familiar, ou na pequena comunidade do Texas onde o filme é passado, ou no hospital pediátrico em Boston. São mensagens clichés mas que sabem sempre bem relembrar, ainda para mais num filme que se centra à volta de um milagre. Aliás, não é o grande milagre que acontece que acaba por ser a grande mensagem do livro, mas sim todos os pequenos milagres que vão acontecendo todos os dias enquanto procuramos algo maior,
No fim, aparece em tela um pequeno vídeo com a família real e com algumas curiosidades sobre o estado de saúde actual da verdadeira Anabelle Beam, que mais saudável não poderia ser.
O filme acaba por debater o tema "Ciência vs Religião, embora não deixe muita margem para a discussão acabando por ficar no critério do espectador acreditar no milagre ou não, e isso recai nas crenças de cada um. Contudo, se nos centrarmos apenas na luta da doença de Anabele e na procura feroz por um reposta, o filme poderá emocionar os mais sensíveis.
Em suma, "O nosso milagre" é uma adaptação cinematográfica bem conseguida que embora seja um drama familiar aberto a todo o tipo de público, acaba por ter um público-alvo bem específico. Salva-se pelos desempenhos de Jennifer Garner e da pequena Kylie Rogers e a química entre as duas actrizes.
O filme ao contrário do livro, segue uma linha temporal cronológica desde o aparecimento da doença de Anabele, toda a parte do diagnóstico e tratamentos, chegando até ao episódio do acidente e de tudo o que aconteceu durante e após.
Já há muito tempo que não via um filme com Jennifer Garner e tem aqui uma boa interpretação, como a mãe protectora e que procura desesperadamente uma solução para a doença rara e incurável da filha.
O filme apesar de ser um drama religioso realça outros aspectos que não seja só a fé ou a perda dela. Transmite-nos valores de amizade e bondade, de ajuda e união seja no meio familiar, ou na pequena comunidade do Texas onde o filme é passado, ou no hospital pediátrico em Boston. São mensagens clichés mas que sabem sempre bem relembrar, ainda para mais num filme que se centra à volta de um milagre. Aliás, não é o grande milagre que acontece que acaba por ser a grande mensagem do livro, mas sim todos os pequenos milagres que vão acontecendo todos os dias enquanto procuramos algo maior,
No fim, aparece em tela um pequeno vídeo com a família real e com algumas curiosidades sobre o estado de saúde actual da verdadeira Anabelle Beam, que mais saudável não poderia ser.
A verdadeira família Beam em cima e Annabel Beam em baixo
O filme acaba por debater o tema "Ciência vs Religião, embora não deixe muita margem para a discussão acabando por ficar no critério do espectador acreditar no milagre ou não, e isso recai nas crenças de cada um. Contudo, se nos centrarmos apenas na luta da doença de Anabele e na procura feroz por um reposta, o filme poderá emocionar os mais sensíveis.
Em suma, "O nosso milagre" é uma adaptação cinematográfica bem conseguida que embora seja um drama familiar aberto a todo o tipo de público, acaba por ter um público-alvo bem específico. Salva-se pelos desempenhos de Jennifer Garner e da pequena Kylie Rogers e a química entre as duas actrizes.
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