quinta-feira, 17 de março de 2016

Cinema | A Senhora da Furgoneta | Opinião



Chega hoje ao cinema o filme "A Senhora da Furgoneta", que traz a eterna professora McGonagall da série Harry Potter, de regresso aos ecrãs depois do fim da série Downton Abbey.


Inspirado num caso verídico. Tudo começa com a chegada de Miss Sheperd à pequena população de Camden. Sem se saber muito bem de onde vem, esta mulher de origem incerta cedo desperta comentários e atitudes piores da vizinhança. É que com ela, traz a sua furgoneta, onde vive sem condições de higiene. Obrigada a retirar-se por parte dos vizinhos menos descontentes, acaba por encontrar refúgio em frente à residência do escritor Alan Bennett. Bennett, cedendo meio que à força, intrigado com a velhota, mas também preocupado com esta, revendo em Sheperd a sua própria mãe, acaba por ceder ao pedido, permitindo o estacionamento da furgoneta no seu pátio durante alguns meses. 
Sheperd acabaria por ficar a viver na carrinha nesse mesmo sítio durante 15 anos. 


Maggie Smith não desilude. Apesar da idade avançada (actualmente na casa dos 80 anos) continua a mostrar ser capaz de interpretar novas personagens e realizar novos projectos. Aliás, esta é segunda vez que protagoniza este papel, sendo que já o tinha interpretado em teatro, há alguns anos atrás. Embora o filme tenha alguns momentos de divertimento devido às atitudes teimosas da sua protagonista rezingona, acaba por não ter um grande impacto no espectador. Gostava de ter visto mais da amizade de Miss Sheperd com o dramaturgo Allan. Quanto a esta personagem, o mais nteressante é que a personagem desdobra-se em duas vozes, algo diferente e que vai de encontro à situação actual da personagem e o facto de ser escritor. 

"A Senhora da Furgoneta" acaba por ser um filme simples, que pretende mostrar uma lição de vida, mas não consegue alcançar esse objectivo a 100%. Esperava-se e pedia-se um pouco mais. 


1 comentário:

  1. eu adorei, adoro a atriz e achei a historia tão humana... não somos cor de rosa como gostamos de pensar somos mesmo de muitos tons

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