sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Cinema | Opinião | Uma Escolha por Amor

Em parceria com a PRIS Audiovisuais, estiveram presentes na antestreia do filme Uma Escolha por Amor, duas colaboradoras do blog.

Informações sobre o filme AQUI

Antes de entrar na opinião do filme, quero deixar uma nota de agradecimento à PRIS Audiovisuais, a oportunidade de assistir ao filme em antestreia.

O filme. Li o livro em 2011, acho e quando me deram a oportunidade de ver a antestreia, passei por uma livraria e olhei para as páginas finais do livro para me relembrar da história. Admito que muitos pormenores e mudanças efectuada no filme me falharam, porém o essencial ficou arquivado no meu cérebro.

A história não fugiu muito ao livro, duas pessoas que se conhecem porque são vizinhos, ele um "bon vivant", que nunca tinha amado, um solitário. Ela uma estudante de medicina, uma mulher mais séria, não a considero mal-humorada mas que gostava de o "azucrinar" (palavras do próprio).
O filme tem momentos de bom humor, damos umas boas gargalhadas com os diálogos entre os protagonistas, o que tornou o filme ainda mais agradável e uma excelente surpresa, pois a última coisa que estou à espera num filme baseado em Nicholas Sparks é de dar uma gargalhada.
Quando leio um livro, normalmente dou cara às personagens, dou corpo, dou expressões, idealizo uma personagem, é bom num livro mas quando esse sai das páginas escritas para a tela do cinema e nos deparamos com actores de carne e osso, podemos ou não ficar desiludido com quem escolheram, neste caso a protagonista foi bem escolhida, já o actor que deu vida a Travis é... a tão famosa frase, "Primeiro estranha-se, depois entranha-se", dei por mim no final do filme a pensar... "Até nem é assim tão estranho como me pareceu à primeira vista, até tem o seu charme." mas nunca imaginaria o Travis como o actor Benjamin Walker, é um facto!

Praticamente no final do filme, há a cena em que vimos se o filme segue o livro ou não, dei por mim a esticar a cabeça, para espreitar antes do Travis para dentro do quarto! Perguntam-me, "e acaba como no livro?" só digo, vão ver o filme que vale a pena!
Ah! E não, não é um filme de levar lenços, porque derramamos rios de lágrimas, é um filme alegre, bem disposto, que nos faz rir mas que tem o toque de drama, tão característico do autor em que se baseia.
Na minha opinião, as adaptações dos livros de Nicholas Sparks para o cinema, são das melhores.
Não é o filme do ano e nem deve estar perto disso porém é um filme bastante agradável de se assistir e são 111 minutos muito bem passado!

Titinha 


Como a Titinha disse, com a colaboração da PRIS Audiovisuais, fomos ver a antestreia do filme Uma Escolha Por Amor, adaptado do livro homónimo de Nicholas Sparks, e dirigido pelo mesmo.
Quando recebi o convite, decidi que iria ler o livro antes de ver o filme. Assim fiz e terminei-o precisamente no dia em que ia à antestreia, o que fez com que o tivesse muito presente quando estava a ver a sua adaptação. Bom por um lado, a big mistake por outro.

O essencial da história está lá, dois vizinhos que se conhecem da forma mais inusitada e cómica que podem imaginar. Ele - Travis - um veterinário que tem tudo o que deseja, nunca teve uma relação séria porque nunca encontrou "a tal", mas também não sente necessidade de casar e assentar, até porque gosta mesmo é de ser livre e viver a vida à sua maneira. Ela - Gabby - uma estudante de medicina, com uma relação estável com quem tenciona casar e com um vizinho que acha irritante. 

Mas para alguém que, como eu, tinha o livro tão presente, as diferenças são muitas. Posso dar exemplo de algumas, mas atenção que posso dar SPOILERS ok? Por isso, se acharem melhor, não leiam.
A diferença maior é terem mudado o nome do namorado - Kevin no livro, Ryan no filme (?!). A partir daí muda muita coisa, tal como Travis no livro não ter nenhum relacionamento atual, realmente tem uma ex-namorada Mónica mas ela não aparece, e no filme ela é de certa forma uma determinante no desenrolar dos acontecimentos; no livro não há pedidos de casamento, nem declarações à frente dos pais como acontece no filme; Travis e Kevin não se cruzam mas Travis e Ryan sim e acabam por ficar de certa forma amigos; quanto ao acidente, no livro é culpa de Travis, que vai a conduzir e que também sofre mazelas do mesmo, já no filme Gabby tem o acidente sozinha; se falarmos dos filhos, são duas meninas no papel, um casal no grande ecrã; o pai de Travis não tem nenhum romance no livro, assim como a sua irmã não fica grávida; e por aí fora.
Poderia continuar, mas já deu para perceber a ideia de que muita coisa muda, certo? Já podem continuar a ler, FIM DE SPOILERS.

Falando de um modo geral, gostei bastante do filme, tem paisagens lindíssimas, e tenho de salientar o sentido de humor com que é feito, nunca me ri tanto num filme de Nicholas Sparks. Os lenços não foram necessários, a história é comovente mas não ao extremo. Quanto às alterações que referi, estas não me desagradaram, antes pelo contrário, foram bem enquadradas na história e considero que o filme só ficou a ganhar com elas, por isso aconselho vivamente que o vão ver.  
A meu ver, o filme é bem melhor do que o livro, mas é algo que sinto sempre com este autor, que é, quiçá, o único autor onde considero os filmes bem melhores do que os livros e nos quais as alterações não me aborrecem minimamente. 
Este é um bom filme, daqueles que nos entretêm e dão para passar um bom serão a ver. Não é nada fora de série, digno de Óscars, mas sim algo leve, que nos permite um momento bem passado, que nos diverte e nos deixa a sorrir e suspirar durante uns tempos. 

Carla Ramos

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