Vingança. É essa a palavra que paira na mente de Gervase Ashford, conde de Rosthorn, ao conhecer a bela Lady Morgan Bedwyn. Em circunstâncias normais, o jovem aristocrata não lhe teria dispensado mais do que um breve olhar de apreciação. Mas esta é uma situação em tudo excecional pois Morgan é irmã do seu pior inimigo. Na cabeça de Gervase começa a delinear-se um plano ligeiramente tentador...
Liberdade. À boa maneira da família Bedwyn, é esse o desejo de Lady Morgan. Há muito que a jovem acalenta o sonho de casar por amor, e está tudo menos disposta a ser um peão no jogo do conde. Mais, ela está decidida a mostrar-lhe que se meteu com a pessoa errada. Mas quando dá por si perdida em plena batalha de Waterloo, é em Gervase que encontra o tão desejado ombro amigo.
Liberdade. À boa maneira da família Bedwyn, é esse o desejo de Lady Morgan. Há muito que a jovem acalenta o sonho de casar por amor, e está tudo menos disposta a ser um peão no jogo do conde. Mais, ela está decidida a mostrar-lhe que se meteu com a pessoa errada. Mas quando dá por si perdida em plena batalha de Waterloo, é em Gervase que encontra o tão desejado ombro amigo.
Para o conde, a situação revela-se perfeita. Entre ele e a realização do seu plano, existe apenas um obstáculo: a voluntariosa, obstinada e irresistível Morgan Bedwyn.
Ler um livro desta série é quase como que voltar a casa, Mary Balogh já é presença assídua na estante e está entre as autoras favoritas do género. Afinal quem sabe criar uma família assim tão unida e acolhedora (nem sempre) sabe que está a agarrar o leitor do primeiro ao último livro.
Talvez por ser a mais nova Morgan nunca foi personagem que se tivesse destacado muito para mim e aqui vemos uma jovem de 18 anos, acabada de entrar no "mercado" matrimonial que parece uma daquelas meninas tolinhas e mimadas. Porém ao longo da narrativa descobrimos a sua verdadeira natureza que nos mostra que tem o sangue dos Bedwyn, forte, decidida, audaz, uma lutadora nata que defende as suas causas com fervor, percebendo até que ponto a alta sociedade é snob e indiferente aos mais necessitados.
É impossível ficar indiferente a este livro, à forma como Mary Balogh insere a batalha de Waterloo na história, mostrando-nos o espírito dos soldados antes, durante a após a batalha, os sentimentos que reinavam e como lidavam (por vezes de modo fanfarrão) perante o perigo iminente. Estamos perante um livro com uma carga emocional elevada que nos deixa durante um bom tempo sem saber bem o que pensar, acabando por não ter a leveza que estamos acostumados nos livros da autora.
Somos igualmente confrontados com um acontecimento trágico para a família Bedwyn e se não fosse saber quem são as personagens do próximo livro teria ficado muito decepcionada, assim como sei fico apenas "ligeiramente" ansiosa. Não vale a pena falar muito sobre a escrita da autora, quem segue esta saga sabe quão fabulosa é e o quanto eu adoro estes livros e que recomendo os seus livros sem qualquer reserva.
Este exemplar foi gentilmente cedido pelas Edições ASA em troca de uma opinião honesta.
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