sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Peregrino | Terry Hayes| Opinião



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Uma corrida vertiginosa contra o tempo e um inimigo implacável.

Uma jovem mulher brutalmente assassinada num hotel barato de Manhattan.
Um pai decapitado em praça pública sob o sol escaldante da Arábia Saudita.
Os olhos de um homem roubados do seu corpo ainda vivo.
Restos humanos ardendo em fogo lento na montanha de uma cordilheira no Afeganistão.
Uma conspiração para levar a cabo um crime terrível contra a Humanidade.
E um único homem para descobrir o ponto preciso onde estas histórias se cruzam: Peregrino.



O que dizer deste livro sem ser spoiler? Não é fácil mas... .

Este livro abrange o género espionagem, policial e thriller psicológico, O autor pegou em diversos acontecimentos das últimas décadas e perspectivou um dos piores cenários possíveis para o futuro. A história está muito bem estruturada e as personagens bem definidas e caracterizadas não se tratando do herói, nem do vilão prováveis.

Apesar do início ser um pouco lento, até porque se trata do primeiro livro de uma saga, onde ficamos a conhecer a personagem principal, passado, presente e motivações pessoais e profissionais,  a partir da segunda parte o ritmo, o mistério e a sucessão de acontecimentos levam-nos a ler sem parar, sendo que a maior dificuldade é pousar o livro.

Sendo o narrador uma das personagens centrais da história, o autor vai alternando entre o passado e presente dessa personagem na primeira parte do livro. É nos apresentado uma personagem prodígio, bem-sucedida profissionalmente, perfeitamente enquadrada no passado e no presente, o nosso "herói".
A partir da segunda parte do livro vai-nos ser dado a conhecer o vilão, o seu passado e o presente, e confesso que as suas acções estão tão bem justificadas que até um certo ponto era impossível não o apoiar. 
Existe um crime pelo meio cometido de uma forma brilhante e que vai servir de justificação paras as investigações do nosso herói.

Apesar de a Topseller ser uma das minhas editoras preferidas a nível de obras publicadas, quer pelas obras seleccionadas, quer pelo grafismo das capas e seu conteúdo, quer pela lufada de ar fresco que é feita na publicidade aos seus livros, tenho um ponto negativo a deixar. A letra muito pequena deste livro cansa a vista facilmente. Seria recomendado uma letra um pouco maior, não obstante mesmo assim o livro ter 656 páginas, tornando-se um livro pesado. 

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