quarta-feira, 25 de março de 2015

Divulgação de Autores Portugueses - Manuel Alves








Biografia

Sou o príncipe canalha das marés altas, em caravela pirata, que ataca, pilha e mata. Nem vasos de guerra, nem fragatas reais, nem armadas invencíveis e outros adversários mortais; diante dos meus canhões e pontaria que não erra, são todos insignificantes, anões, perecíveis e deitados por terra. Não me chamam pelo nome os metais nobres, nem as pedras preciosas, nem as obras de arte mais valiosas. Sou o ladrão de esquecimentos, roubo corações e sentimentos, moças pouco amadas e mulheres mal casadas. Dou ordens ao vento, que me agarra a lona das velas, sempre que é preciso fugir, na pressa do momento, das mulheres e dos maridos delas.



Bibliografia:
 











Para mais informações sobre os  livros do autor, basta clicarem aqui.



Livro que o marcou
Ah, as escolhas. Só um é pouquinho. Três. Três, é melhor. O Cavaleiro da Armadura Enferrujada, de Robert Fisher. Siddhartha, de Hermann Hesse. Werther, de Goethe… e todos os outros.

Autor preferido
Ter um autor preferido é um pouquinho injustiçar todos os autores de quem gostamos. Não tenho. Vou apenas mencionar alguns autores de quem li mais do que um livro, o que significa que, em princípio, gosto de ler aquilo que escrevem. Por ordem alfabética: Mia Couto, Neil Gaiman, Orson Scott Card e, claro… todos os outros que, nas suas próprias palavras, à maneira de cada um, me disseram assim: o mundo não é só aquilo que existe, mas também tudo aquilo que podemos imaginar acordados e sonhar de olhos fechados.

Um livro que recomendaria a sua leitura e qual o motivo
O Cavaleiro da Armadura Enferrujada, de Robert Fisher. É, como muitas maravilhas, breve e termina com a palavra “amor”.

Escrever faz-lhe sentir...
Isso. Faz-me sentir. A explicação daquilo que sentimos não cabe nas palavras. Resta-me usar o verbo e acreditar que todos saberão dar-lhe significado. Sinto.

Umas palavras aos leitores
Leiam. A sobrevivência daqueles que escrevem depende daqueles que lêem que, por sua vez, dependem daqueles que escrevem. É o círculo do eterno retorno. Especialmente para os leitores deste blogue, continuem por cá, chamem amigos e façam-se muitos.


1 comentário:

  1. As pessoas deste blogue são munto banitas. E têm muito bom gosto na escolha de autores (ahah).

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